A Ilha das Flores, hoje lar do Museu da Imigração da Ilha das Flores, já foi a principal porta de entrada para imigrantes no Brasil. Desde sua inauguração em 1883 pelo Governo Imperial, mais de um milhão de imigrantes de diversas nacionalidades e etnias passaram pelo local. Atualmente, o museu é mantido através de um convênio entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Marinha do Brasil.

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Conhecido também como Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores, o museu foi incluído em 2015 no circuito mundial de museus relacionados à imigração. O Primeiro-Tenente Luiz Felipe de Souza Sampaio da Silva, responsável pelo museu, ressalta a importância do local na formação multicultural da sociedade brasileira e o papel da Marinha do Brasil como guardiã dessa história.

Atrações e Atividades

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Crianças e adolescentes de escolas públicas em visita ao museu – Crédito: SG Flavia/Marinha do Brasil

Os visitantes têm acesso a um roteiro ao ar livre, o “Circuito a Céu Aberto”, onde podem explorar as instalações da antiga hospedaria. Além disso, o espaço “Casa do Intérprete” oferece uma exposição interativa permanente, com vídeos, imagens e documentos sobre as experiências migratórias no local e a história da Ilha das Flores. A entrada é gratuita, e as visitas podem ser agendadas de terça a domingo, das 9h às 17h.

A História da Imigração

Entre 1880 e 1915, cerca de 31 milhões de europeus migraram, buscando um novo lar nas Américas. No Brasil, o governo buscava atrair parte desses imigrantes para colonizar territórios ainda não povoados e fornecer mão de obra para as grandes fazendas de café.

A Hospedaria da Ilha das Flores foi fundamental na política imigratória do governo imperial. Era lá que ocorria o registro, o controle médico e sanitário e o encaminhamento dos imigrantes para seus destinos finais. A estrutura da ilha era bastante avançada para a época, contando até com um sistema para tratamento de dejetos, para evitar a poluição da Baía da Guanabara.

Informações de Serviço

Museu da Imigração da Ilha das Flores

Endereço: Complexo Naval da Ilha das Flores – Tropa de Reforço, Avenida Paiva, s/n – Neves – São Gonçalo – RJ (Saída 318 da Rodovia Niterói-Manilha)

Horário de funcionamento: Terça a Domingo, das 9h às 17h

Telefones: (21) 3707-9504 / (21) 3707-9598

Site: www.miif.org.br

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).