NPaFlu ‘Roraima’ recebe militares do 2º PEF na fronteira

Navio militar P30 navegando em rio com tripulação a bordo.
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No coração da Amazônia, onde o Rio Içá corta a selva e marca os limites do país, o Navio-Patrulha Fluvial “Roraima” recebeu a visita de militares do 2º Pelotão Especial de Fronteira – Ipiranga, do Exército Brasileiro. Em meio a uma ação de patrulhamento naval, Marinha e Exército protagonizaram uma rara e valiosa troca de experiências operacionais. A iniciativa reforçou o espírito de cooperação entre as Forças Armadas, ampliando a compreensão mútua sobre os desafios da vigilância e defesa da fronteira norte.

Operações fluviais em terreno hostil

Navegar no Rio Içá, um dos afluentes mais exigentes do Solimões, representa um verdadeiro desafio tático e logístico. Os militares do 2º PEF – Ipiranga puderam conhecer de perto a estrutura e a rotina operacional do NPaFlu “Roraima”, incluindo os sistemas de navegação, as técnicas de patrulhamento embarcado e os equipamentos utilizados em abordagens e inspeções.

A visita técnica proporcionou uma troca rica de saberes práticos, permitindo que ambas as Forças compartilhassem métodos e experiências sobre operações em regiões isoladas, comunicação em áreas remotas e enfrentamento de crimes ambientais e transfronteiriços. Essa sinergia é essencial para que as ações de patrulhamento sejam mais eficazes e seguras, sobretudo em regiões de fronteira onde a presença do Estado é vital.

O valor humano da integração

O intercâmbio entre o Exército e a Marinha não se resumiu à esfera operacional. O encontro também teve um viés humano e social, com a participação dos familiares dos militares do 2º PEF, que puderam conhecer as instalações do navio e a missão desempenhada pela tripulação. Esse tipo de aproximação fortalece não só o espírito de equipe, mas também os laços afetivos e comunitários que sustentam o trabalho em áreas de difícil acesso.

A visita mútua também incluiu uma ida da tripulação do NPaFlu “Roraima” às instalações do pelotão em Ipiranga, onde os marinheiros assistiram a uma apresentação sobre o trabalho realizado pelo Exército na localidade. A troca de experiências aproximou os profissionais e reafirmou o sentimento de missão compartilhada, independentemente do uniforme usado.

Integração e soberania na Amazônia

Em uma região tão vasta quanto estratégica, a integração entre Marinha e Exército representa um pilar essencial da presença soberana brasileira na Amazônia. Ações como a realizada no Rio Içá refletem um modelo de atuação conjunta que fortalece a capacidade de resposta do Estado brasileiro frente a ameaças e desafios da fronteira norte.

A cooperação interforças é hoje um imperativo para garantir a segurança, a proteção do meio ambiente e o apoio às comunidades amazônicas. O intercâmbio entre o NPaFlu “Roraima” e o 2º PEF – Ipiranga demonstra que a unidade de propósito e o compartilhamento de experiências são as chaves para uma atuação eficaz e integrada em defesa da pátria.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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