Novo contingente de Fuzileiros Navais atua na recuperação do RS

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Uma das características marcantes do Corpo de Fuzileiros Navais é o espírito de corpo, que se relaciona diretamente com a vocação de ajudar o próximo. Diante da tragédia que afetou a população gaúcha, 407 militares voluntariaram-se para deixar seus lares no Rio de Janeiro e seguir rumo ao sul do Brasil. Destes, 346 substituíram os militares que já atuavam na missão há um mês, enquanto 61 pediram para permanecer no estado por mais 30 dias.

Apoio à Defesa Civil

Esses mais de 400 militares formam o segundo contingente do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em apoio à Defesa Civil no Rio Grande do Sul, sediado na cidade de Guaíba. O grupamento também conta com oito embarcações e 65 viaturas, incluindo equipamentos de engenharia e Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf). “Nosso contingente tem a importante tarefa de contribuir para as ações recuperativas capitaneadas pela Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul. Com esse compromisso, o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil incrementou seus recursos humanos e materiais na região e trabalha diuturnamente em prol da população gaúcha”, destaca o Comandante do Grupamento, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Carlos Eduardo Gonçalves da Silva Maia.

Áreas de Atuação

As ações no estado são coordenadas conjuntamente pelas três Forças Armadas, com cada uma empregando seus efetivos em determinadas áreas do RS. No que se refere à Marinha do Brasil, o 2º contingente do grupamento atua nas cidades de Guaíba, Eldorado do Sul e especialmente no Arquipélago de Porto Alegre, onde foi montada uma Base Avançada de Operações na Ilha da Pintada.

Em Guaíba, foram reformadas e entregues as escolas Santa Rita de Cássia e Otaviano Manoel de Oliveira Júnior. Já em Eldorado do Sul, o grupamento segue trabalhando na escola Professora Luiza Maria Binfaré Cézar. Os Fuzileiros Navais também desempenham um papel crucial no apoio às ações do estado na distribuição de donativos.

Desafios no Arquipélago de Porto Alegre

No Arquipélago de Porto Alegre, os militares desobstruíram vias, retiraram entulhos das ruas e estão recuperando diversas escolas, praças e associações. Devido à cota de inundação ser 1,40 metros abaixo das demais regiões de Porto Alegre, muitas áreas permanecem alagadas, dificultando o início das ações de recuperação.

O Comandante Gonçalves Maia destaca a importância da atuação na região das ilhas: “Pelo fato da cota de inundação da região das ilhas ser consideravelmente menor daquela observada no continente, a água demorou mais a baixar, dificultando o acesso das equipes e por conseguinte das ações recuperativas. Portanto, neste momento, esta região é a que mais necessita de apoio e a Marinha do Brasil, consciente do seu papel, apoia integralmente as ações da Defesa Civil no local com recursos humanos e materiais”.

Prontidão para Novas Emergências

Os Fuzileiros Navais permanecem em estado de alerta para o caso de novas chuvas e estão prontos para ações de busca e resgate, se necessário. Outro aspecto importante do apoio do grupamento é a produção de água potável, garantindo condições mínimas de saúde e segurança para a população. Além disso, o uso de aeronaves é essencial para o transporte de suprimentos e evacuação de feridos.

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