Militares durante a AVI se aproximando de uma embarcação para abordagem

Em uma demonstração de eficiência e comprometimento com a segurança marítima, o Navio-Patrulha “Guaratuba”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste, concluiu com sucesso uma série de operações de patrulhamento naval no litoral Sul da Bahia, entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro. Este artigo visa desmistificar as ações realizadas pelo navio, destacando a importância de tais operações para a segurança nacional e o desenvolvimento regional, em uma linguagem acessível e informativa.

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Ação coordenada para a segurança marítima

Durante o período operacional, o Navio-Patrulha “Guaratuba” empreendeu uma série de ações estratégicas, incluindo Patrulha Naval (PATNAV), Ação de Visita e Inspeção (AVI), e patrulhamento ao longo do litoral sul baiano, estendendo-se até as proximidades de Porto Seguro (BA). Essas atividades são fundamentais para assegurar a soberania nacional nas águas territoriais brasileiras, combatendo atividades ilícitas e garantindo a segurança da navegação.

Presença estratégica e resultados significativos

A operação também se destacou pela ação de presença nas adjacências das ilhas de Boipeba e Tinharé, assim como na Plataforma de petróleo de Manati, situada na Bacia de Camumu. Esta ação visa não apenas a proteção das riquezas naturais brasileiras, mas também a promoção de um desenvolvimento sustentável, considerando a importância econômica da região, especialmente no que tange à exploração petrolífera e ao turismo.

Os resultados da operação foram notáveis, com seis notificações de comparecimento emitidas para as embarcações abordadas, além do apresamento de uma embarcação pesqueira nas proximidades do Porto de Ilhéus. Esses resultados reforçam a eficácia das Forças Armadas Brasileiras em manter a ordem e a segurança nas águas nacionais, coibindo práticas que ameaçam a sustentabilidade ambiental e econômica da região.

Impacto no desenvolvimento sustentável e segurança nacional

As operações de patrulhamento naval realizadas pelo Navio-Patrulha “Guaratuba” são um exemplo eloquente da tríplice hélice em ação, demonstrando a interligação essencial entre as forças armadas, a indústria nacional, e a academia. Através destas operações, é possível não apenas garantir a segurança marítima, mas também fomentar um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável, alinhando-se às estratégias nacionais de defesa e progresso.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).