NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES” CONCLUI SUCESSO A MISSÃO “PIRATA-BR XXIV” NO ATLÂNTICO TROPICAL

Com ações fundamentais no projeto internacional PIRATA, o NOc "Antares" reforça a participação brasileira no monitoramento climático global.

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No dia 2 de maio, o Navio Oceanográfico (NOc) “Antares”, pertencente ao Grupamento de Navios Hidroceanográficos, realizou um marco significativo ao concluir o lançamento da última boia da Comissão “PIRATA-BR XXIV”. Este importante evento marca a continuidade do apoio do Brasil ao Projeto Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic (PIRATA), uma colaboração internacional destinada a monitorar as condições climáticas no Atlântico Tropical.

Apoio à Pesquisa Climática com Tecnologia Avançada

Lançamento de boia do Projeto “PIRATA”

Durante esta missão, o “Antares” trabalhou em estreita colaboração com pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), focando na manutenção de cinco boias meteoceanográficas estrategicamente posicionadas. Essas boias, fundamentais para a coleta de dados meteoceanográficos, são essenciais para que cientistas nacionais e internacionais compreendam e prevejam as variações climáticas que afetam tanto o oceano quanto os continentes adjacentes.

Impacto e Importância do Projeto PIRATA

O Projeto PIRATA é uma iniciativa conjunta entre Brasil, Estados Unidos e França, e opera uma rede de boias ancoradas em profundidades de até 6.000 metros e distâncias que ultrapassam 1.000 milhas náuticas (aproximadamente 1.609 km). A rede de boias do PIRATA fornece dados em tempo real, que são cruciais para monitorar e entender a variabilidade climática e seus impactos diretos, incluindo fenômenos extremos como tempestades tropicais e furacões.

Contribuições para a Ciência e Segurança Marítima

A conclusão bem-sucedida da Comissão “PIRATA-BR XXIV” pelo NOc “Antares” não apenas sublinha o compromisso do Brasil com a pesquisa científica marinha e climática global, mas também destaca a capacidade do país de contribuir de maneira significativa para iniciativas de monitoramento ambiental que têm implicações globais. Através destas missões, o Brasil reafirma sua posição como um parceiro vital em esforços internacionais para compreender e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).