A Naval Group apresentou o seu mais novo navio-conceito SMX 31 E. Ele integra as mais recentes tecnologias digitais para eficiência operacional reforçada e versatilidade de uso. Graças à sua cobertura biomimética tem uma alta capacidade furtiva, onde também se beneficia pela capacidade incomparável de armazenamento de energia elétrica e de um novo conceito de propulsão.

Apesar de ser submarino conceito, o novo SMX foi projetado como um barco operacional e tem 77m de comprimento e cerca de 12 metros de largura. O seu interior foi planejado para uma tripulação de apenas 15 marinheiros e oficiais.

SMX 31E
Imagem: Naval Group

Com base na evolução atual das tecnologias subaquáticas, A Naval Group prevê níveis mais elevados de automação. A manutenção no mar também será drasticamente reduzida, principalmente devido ao novo design totalmente elétrico do barco.

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O SMX 31 E não possui geradores a diesel para carregar as baterias no mar, nem módulo AIP. Sua capacidade será com uso de suas baterias, que geram energia suficiente para mais de 60 dias de operação a 5 nós e mais de 30 dias a 8 nós. 

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Como todo “conceito de submarino”, o SMX 31 E apresenta excelente acústica e tecnologias stealth avançadas. Como o SMX 31 há dois anos, a invisibilidade do submarino é garantida por sua forma hidrodinâmica. No SMX 31 E, uma proto-vela foi adicionada, a fim de permitir um manuseio mais fácil durante a navegação na superfície, durante a entrada e saída do porto, por exemplo. Mas a forma geral ainda lembra uma baleia ou um peixe grande.

De acordo com o Naval Group, o SMX 31 E poderá se tornar um submarino operacional. Exigirá mais 10 anos de desenvolvimento e mais uma década para construção e testes de mar.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).