Em meio às águas caudalosas da Amazônia, uma mulher, a Terceiro-Sargento Góis, escreve seu nome na história do Exército Brasileiro. Com determinação e habilidade, ela assumiu o comando do Módulo Logístico Fluvial e se tornou a primeira navegadora fluvial do Exército Brasileiro. Sua liderança na operação logística, que transporta materiais de emprego militar entre Manaus e Porto Velho, é mais um passo significativo na progressiva inclusão das mulheres nas Forças Armadas.

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A Operação Logística Fluvial: Uma Missão de Extrema Importância

Nas primeiras horas da manhã, no porto do Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA), a missão se inicia. 18 containers, carregados com cerca de 90 toneladas de materiais, são confiados à Sargento Góis e sua tripulação de 20 militares. O curso da viagem, um intrincado caminho fluvial de 3000 quilômetros pelo Rio Madeira, exige tanto resistência quanto perícia em navegação.

Reconhecimento e Meritocracia: O Comando de Góis Valorizado

A competência de Góis para comandar essa missão não passa despercebida. O General Costa Neves, Comandante Militar da Amazônia, a destaca em sua solenidade militar. Ele enfatiza que o comando de Góis na missão não é um mero ato simbólico, mas sim resultado de sua competência, treinamento e prontidão. Trata-se de um testemunho eloquente do poder da meritocracia e do profissionalismo, independentemente do gênero.

A Missão Continua: Unindo Esforços por Terra e Água

Simultaneamente à missão fluvial, uma operação logística por terra também é posta em marcha. Enquanto o módulo logístico de Góis parte do porto do CECMA, um comboio rodoviário sai do Estabelecimento Central de Transporte (ECT) no Rio de Janeiro. A coordenação entre essas duas operações, rodoviária e fluvial, visa otimizar a eficiência operacional do Exército Brasileiro, unindo esforços por terra e água para cumprir seus objetivos.

A história da Sargento Góis e sua liderança na operação logística fluvial do Exército Brasileiro é um exemplo inspirador. Ela demonstra que, independentemente do gênero, a capacidade técnica e operacional, juntamente com a determinação e a coragem, podem levar à realização de grandes feitos.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).