Mulheres Fuzileiros Navais atuam no Comando e Controle da Operação Formosa 2024

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Pela primeira vez na história da Operação “Formosa”, as mulheres Soldados Fuzileiros Navais ocuparam posições estratégicas no Batalhão de Comando e Controle, coordenando as comunicações da Força de Desembarque. Durante o exercício de 2024, essas militares não apenas operaram as redes de comunicação, como também integraram-se aos sistemas de inteligência, trazendo novas perspectivas e desempenhando um papel fundamental para o sucesso da operação.

A atuação das mulheres no Batalhão de Comando e Controle

A Operação “Formosa 2024” marcou um avanço importante para a inclusão feminina no Corpo de Fuzileiros Navais, ao destacar a participação ativa de mulheres no Batalhão de Comando e Controle (BtlCmdoCt). As Soldados Fuzileiros Navais tiveram a responsabilidade de operar equipamentos de comunicação sofisticados, como o rádio PRC 930, garantindo o fluxo de informações entre as diversas unidades operacionais da Força de Desembarque (ForDbq).

Entre as principais tarefas das militares estava a montagem e manutenção das redes de comunicação, essenciais para o comando e controle das unidades em campo. Elas foram responsáveis por assegurar que todas as comunicações fluíssem sem interrupções, conectando as diferentes agências e componentes do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav). Essa função é crítica em uma operação militar de grande escala, onde cada segundo de atraso na troca de informações pode impactar o desenrolar das ações táticas.

Enfrentando longas jornadas e situações desafiadoras, como mudanças climáticas e terrenos difíceis, as Soldados demonstraram adaptabilidade e competência técnica. Através da colaboração com seus colegas de equipe, superaram os desafios que surgiram ao longo da operação, reforçando seu papel essencial no sucesso das atividades de comando e controle.

Inclusão feminina nas comunicações e inteligência militar

A crescente presença feminina nas Forças Armadas, em especial no Corpo de Fuzileiros Navais, tem gerado transformações significativas. Na Operação “Formosa 2024”, a atuação das Soldados Fuzileiros Navais no Batalhão de Comando e Controle não só rompeu barreiras, como também demonstrou a importância da inclusão de mulheres em áreas tradicionalmente dominadas por homens.

A participação das mulheres na operação contribuiu para um ambiente de trabalho mais criativo e dinâmico. A troca de conhecimentos e experiências entre homens e mulheres no BtlCmdoCt criou um cenário favorável à inovação e à eficiência. A diversidade de gênero se mostrou benéfica para as atividades de comunicação e controle, onde cada integrante pôde trazer suas habilidades únicas para a mesa, otimizando os resultados operacionais.

Algumas das militares destacaram o orgulho de integrar um time de elite em uma operação de tamanha relevância para as Forças Armadas. “Ser parte deste time, em uma função tão crítica para o sucesso da missão, é uma realização pessoal e profissional. Estamos provando que somos capazes de contribuir significativamente para as operações de combate”, comentou uma das Soldadas Fuzileiros Navais, que trabalhou diretamente na operação dos sistemas de comunicação.

A importância do Comando e Controle na Operação “Formosa 2024”

O Batalhão de Comando e Controle é um dos elementos mais importantes na condução da Operação “Formosa”, responsável por assegurar que todas as unidades da Força de Desembarque estejam coordenadas e recebendo informações em tempo real. Durante o exercício, o batalhão foi incumbido de montar e fazer a manutenção das instalações do posto de comando da ForDbq, além de estabelecer as redes de comunicação que conectavam os diversos componentes operacionais.

As redes de comunicação foram essenciais para que o comando da operação pudesse tomar decisões rápidas e precisas, tendo uma visão clara das movimentações em campo. O sucesso da operação dependia diretamente dessa capacidade de comunicação e coordenação, uma responsabilidade que coube ao Batalhão de Comando e Controle e, em particular, às mulheres que integraram essa equipe pela primeira vez.

O avanço tecnológico também desempenhou um papel crucial na operação. Equipamentos modernos, como o rádio PRC 930, permitiram que as Soldados Fuzileiros Navais garantissem uma comunicação confiável, mesmo em condições adversas. A integração dessas tecnologias com as técnicas de comando e controle foi determinante para a execução eficiente das manobras militares e para a manutenção da superioridade tática durante todo o exercício.

Com o sucesso da Operação “Formosa 2024”, o Batalhão de Comando e Controle reafirmou sua importância estratégica para o Corpo de Fuzileiros Navais. E, com a inclusão das mulheres Soldadas Fuzileiros Navais, a operação não só provou a eficiência da equipe de comando, mas também abriu portas para uma participação feminina ainda maior nas operações de defesa do Brasil.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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