Submarino foi encontrado por pescadores em praia no nordeste do Pará e apreendido pela polícia — Foto: Reprodução

Em uma descoberta surpreendente que mais parece saída de um filme de suspense e aventura, pescadores da tranquila praia de São Caetano de Odivelas, no nordeste do Pará, se depararam com um objeto nada comum à paisagem local: um submarino abandonado. Este evento não apenas aguça a curiosidade local, mas também levanta importantes questões sobre segurança nacional e a crescente utilização de métodos sofisticados pelo tráfico internacional.

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O Achado Inesperado

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Submarino é encontrado por pescadores em praia de são Caetano de Odivelas — Foto: Reprodução

Na manhã de quarta-feira, a rotina pacata dos moradores de São Caetano de Odivelas foi abruptamente alterada. Pescadores, em sua jornada diária, encontraram encalhado na areia, junto a algumas árvores, um submarino. Vazio e aparentemente abandonado, o veículo submarino logo se tornou o centro das atenções não apenas da comunidade local, mas também das autoridades. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) prontamente anunciou que a embarcação será submetida a uma perícia detalhada em Belém, visando desvendar sua origem, propósito e potenciais riscos associados.

Investigação e Especulações

Diante da ausência de informações concretas sobre a origem e o intuito do submarino, especula-se intensamente sobre sua utilização em operações de tráfico de drogas, uma teoria apoiada por precedentes na região. A apreensão do submarino, realizada pelo Grupamento Fluvial de Segurança (Gflu), composto por Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros Militar, destaca a prontidão e a complexidade das operações de segurança em áreas costeiras. A colaboração entre as forças de segurança e a comunidade é vital para a detecção e neutralização de ameaças à segurança pública.

Contexto Histórico e Implicações

Não é a primeira vez que um submarino é encontrado na região nordeste do Pará. Em 2015, uma embarcação similar foi descoberta na cidade de Vigia, também utilizada para o tráfico internacional de drogas. Esses episódios reiteram a importância da vigilância contínua nas águas brasileiras e o desafio constante imposto pelo tráfico internacional, que frequentemente emprega tecnologias avançadas e métodos inusitados para burlar as forças de segurança.

Rumo à Conscientização e Ação

A descoberta do submarino em São Caetano de Odivelas serve como um lembrete da necessidade de uma cooperação reforçada entre as forças de segurança e a comunidade, além de destacar a importância de investimentos contínuos em tecnologia e inteligência para a defesa nacional. Este incidente não apenas revela os métodos cada vez mais sofisticados empregados por organizações criminosas, mas também ressalta a importância da vigilância e da preparação das forças de segurança pública e defesa nacional na proteção das fronteiras marítimas do Brasil.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).