Ministro da Defesa e Comandante do Exército visitam a maior simulação cibernética do hemisfério sul

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Durante o maior exercício cibernético do hemisfério Sul, o Guardião Cibernético 6.0, o Ministro da Defesa, José Múcio, e o Comandante do Exército, General Tomás Paiva, observaram de perto como o Brasil está se preparando para enfrentar ataques digitais. A iniciativa reuniu centenas de especialistas e reforçou a importância da colaboração entre setores públicos e privados para a segurança nacional.
Importância do Exercício Guardião Cibernético 6.0 para a Defesa Nacional

O Guardião Cibernético 6.0 é um exercício cibernético que busca criar um ambiente realista para testar e aprimorar a capacidade de resposta do Brasil frente às crescentes ameaças digitais. Realizado simultaneamente na Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília, e no Comando da 2ª Divisão de Exército, em São Paulo, o evento reúne representantes de setores estratégicos como energia elétrica e nuclear, abastecimento de água, sistema financeiro e telecomunicações. O objetivo é promover a defesa das infraestruturas críticas do país contra possíveis ataques cibernéticos, simulando cenários que exigem uma resposta coordenada e eficaz.
A simulação cibernética é um elemento essencial para fortalecer as capacidades operacionais das Forças Armadas e para fomentar a cooperação entre diferentes setores. Ao criar um ambiente de treinamento virtual e construtivo, o Guardião Cibernético permite que instituições públicas e privadas se envolvam em jogos e dinâmicas que testam suas habilidades para lidar com crises digitais, promovendo uma abordagem preventiva e proativa para a segurança nacional.
O exercício evidencia o compromisso do Brasil com o fortalecimento de sua resiliência cibernética, um ponto crucial para garantir a soberania nacional e a proteção das infraestruturas que sustentam o funcionamento da sociedade. Com uma atuação integrada, o evento reforça a mensagem de que a segurança digital é uma prioridade estratégica para o desenvolvimento e estabilidade do país.
Integração Multissetorial e Internacional no Guardião Cibernético
Com mais de 700 participantes e a colaboração de 100 organizações, o Guardião Cibernético 6.0 destaca-se não apenas pela sua dimensão, mas também pela integração que promove entre diferentes setores. O exercício envolve instituições públicas e privadas, além de representantes da academia e da sociedade civil, criando um ambiente colaborativo para o desenvolvimento de soluções contra as ameaças digitais. Essa participação diversificada permite que os envolvidos troquem conhecimentos, compartilhem melhores práticas e desenvolvam uma rede de cooperação para fortalecer a defesa cibernética do Brasil.
A presença de representantes de mais de 30 países reforça o caráter internacional do exercício. O intercâmbio com outras nações permite que o Brasil aprenda com as experiências estrangeiras, adotando tecnologias e estratégias inovadoras para fortalecer sua própria segurança digital. Essa colaboração global não só estabelece precedentes para ações futuras, mas também abre portas para parcerias estratégicas que podem beneficiar o país em outros aspectos da defesa e segurança.
Declarações e Visão dos Líderes sobre o Futuro da Defesa Cibernética

Durante a visita ao Guardião Cibernético 6.0, o Ministro da Defesa, José Múcio, destacou a importância da iniciativa para a segurança nacional. Em seu discurso, ele enfatizou os desafios impostos pelas ameaças digitais e a necessidade de desenvolver novas estratégias para enfrentar esses riscos invisíveis. “Hoje, lutamos contra adversários invisíveis; identificamos nossos inimigos pelos computadores e pelos danos causados, sem que ninguém apareça. Por isso, considero este exercício fundamental e quero incentivar os trabalhos”, afirmou. Ele também destacou a importância de iniciativas semelhantes para expandir as capacidades cibernéticas das Forças Armadas e de todo o país.
O Comandante de Defesa Cibernética, General Alan, também comentou sobre a relevância do exercício. Segundo ele, a integração de diferentes setores é essencial para o desenvolvimento de soluções estratégicas contra ataques cibernéticos, abrangendo áreas como defesa, comunicações, biossegurança, setor nuclear, transportes, águas, energias e finanças. “Este exercício é fundamental para desenvolvermos soluções estratégicas contra ataques cibernéticos a infraestruturas críticas do Brasil,” afirmou, reforçando a necessidade de uma abordagem multissetorial para proteger o país de possíveis ameaças no espaço digital.
O sucesso do Guardião Cibernético 6.0, em sua sexta edição, confirma o compromisso do Exército Brasileiro com a segurança cibernética e posiciona o Brasil como um líder na defesa digital. As experiências adquiridas durante o evento servem de base para ações futuras, consolidando uma postura de vigilância contínua e de preparação constante contra novos desafios na era digital.
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