Entre 22 de março e 5 de abril, em ação interministerial envolvendo as pastas da Saúde (MS) e da Defesa (MD), ocorre a Operação Gota 2022, na região do Vale do Javari, no Amazonas. A operação promove vacinação da população brasileira, contra doenças imunopreveníveis, em regiões de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas, indígenas e rurais. Na fase atual, são atendidas 20 comunidades indígenas.

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Realizada sob responsabilidade da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI/MS), a atividade é dividida em dez etapas, entre março e setembro, e abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas e Pará. Nessas localidades, as bases de apoio situam-se nas regiões do Alto Rio Negro, Médio Solimões, Chaves, Amapá, Vale do Juruá e Baixo Acre, Alto do Rio Juruá, Alto Rio Purus, Oriximiná e Médio Rio Purus.

Com suporte logístico das Forças Armadas, para chegar aos locais mais afastados, as vacinações são executadas por equipes de imunização dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). A aplicação das doses segue protocolo de saúde e atende à necessidade de iniciar ou de complementar o esquema de vacinação.

Em cada missão, são disponibilizadas 20 vacinas, que integram o Calendário Nacional do Programa Nacional de Imunizações, na prevenção de doenças como sarampo, rubéola, caxumba, difteria, tétano, coqueluche, formas graves de tuberculose (meníngea e miliar), hepatite A, hepatite B, poliomielite, diarreia por rotavírus, Haemophilus influenzae B, pneumonias e meningites causadas por pneumococos, meningite meningocócica tipo C, meningite meningocócica tipo ACWY, febre amarela, varicela e influenza, além de Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante).

A Defesa participa da Operação com 170 militares das Força Armadas e três modelos de aeronaves: H-60 Black Hawk (helicóptero), C-105 Amazonas e C-98 Caravan.

Operação Gota

A ação de vacinação teve início em 1993, atuando apenas no estado do Amazonas, após notificação de surtos de sarampo em populações indígenas da região do Rio Juruá. Com os anos, consolidou-se no País e, atualmente, atende os estados do Amazonas, Acre, Amapá e Pará.

Por Rízia Rocha
Fotos: Divulgação Operação Gota- DSEIVJ 2022

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).