Em uma iniciativa pioneira no coração da Amazônia, a Agência Fluvial de Boca do Acre, vinculada à Capitania Fluvial de Porto Velho, promoveu o Curso Especial para Tripulação de Embarcações de Estado no Serviço Público (ETSP) voltado a militares do Exército Brasileiro. O treinamento, que ocorreu entre os dias 13 e 15 de março, foi destinado aos membros do 4º Batalhão de Infantaria de Selva (4º BIS) e do 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), duas unidades com atuação crítica e estratégica na região amazônica.

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FORTALECENDO A SEGURANÇA FLUVIAL

O curso ETSP é desenhado para equipar funcionários públicos com conhecimentos e habilidades necessários para tripular ou conduzir pequenas embarcações de até 8 metros de comprimento, utilizadas em missões de navegação interior a serviço de órgãos públicos. Este programa é essencial para aprimorar a segurança da navegação nos rios do Acre, uma região onde o transporte fluvial é vital devido à densidade da floresta e à ausência de estradas em muitas áreas.

CAPACITAÇÃO E PREPARAÇÃO

A realização deste curso evidencia o compromisso das Forças Armadas Brasileiras com a segurança e a eficácia operacional em ambientes desafiadores como a Amazônia. Ao capacitar seus militares no manejo de embarcações fluviais, o Exército Brasileiro não apenas eleva o padrão de segurança na navegação mas também assegura uma maior autonomia e flexibilidade nas suas operações em regiões isoladas e de difícil acesso.

INTERAÇÃO ENTRE FORÇAS

A colaboração entre a Marinha e o Exército nesta capacitação destaca a sinergia entre diferentes ramos das Forças Armadas, enfatizando a importância da interoperabilidade e do trabalho conjunto para a segurança nacional. A iniciativa é um exemplo de como a especialização e o treinamento contínuo são fundamentais para enfrentar os desafios únicos impostos pela geografia brasileira.

IMPACTO E FUTURO

Os certificados entregues aos militares participantes do curso não apenas validam suas novas competências como também simbolizam o potencial para futuras missões que requeiram mobilidade fluvial especializada. Esta capacitação prepara os militares para uma vasta gama de operações, desde missões de patrulhamento até ações de apoio à população em situações de emergência.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).