No último domingo (28), uma operação de alto impacto e meticulosamente planejada se desdobrou no Porto de Santos, resultando na apreensão surpreendente de 251 kg de cocaína. A droga estava habilmente escondida em um compartimento debaixo d’água em um navio ancorado no porto. A Polícia Federal já instaurou inquérito para dar continuidade às investigações e desvendar a rede por trás do tráfico ilícito. Até o momento, não há informações sobre detenções resultantes da operação.
Colaboração Interinstitucional – Uma Aliança de Forças
A operação, que durou dois dias, foi um esforço colaborativo entre várias agências e forças de segurança, incluindo a Receita Federal, a Polícia Federal, a Marinha do Brasil, a Polícia Militar e a Polícia Ambiental. Para dar suporte à ação em terra e mar, o Centro Nacional de Operações Aéreas (Ceoar) forneceu suporte aéreo através de um helicóptero, que realizou voos de reconhecimento sobre o navio na noite de sábado (27) e na manhã de domingo.
Tecnologia e Inteligência – Chave para o Sucesso da Operação
O uso eficaz da tecnologia desempenhou um papel fundamental na operação. A câmera acoplada ao helicóptero, que tem a capacidade de filmar no escuro, registrou movimentação suspeita no navio. Essas imagens, combinadas com informações coletadas ao longo da investigação, que indicavam fortes evidências de que a droga estaria escondida no navio, motivaram a ação das equipes.
Os agentes se aproximaram do navio usando uma lancha e, com o auxílio de mergulhadores, conseguiram localizar a cocaína. Os 251 kg de droga estavam embalados em sacos pretos e escondidos em um compartimento conhecido como ‘sea chest’, usado para coletar a água do mar para suprir os sistemas de refrigeração da embarcação.
Ainda Há Muito a Desvendar
Após a apreensão da droga, as autoridades questionaram sobre a linha de investigação, bem como a origem e o destino da cocaína. No entanto, até a última atualização, ainda não havia resposta. O que se sabe é que essa megaoperação interinstitucional revelou a sofisticação dos métodos utilizados pelos traficantes e a eficácia das forças de segurança em desmantelá-los.