MCTIC, Anatel, Marinha do Brasil e Oi inauguram a nova base de telecomunicações na Antártica

O que parece simples para quem vive em grandes cidades brasileiras, agora será rotina também para os pesquisadores que passam boa parte do ano na EACF – Estação Antártica Comandante Ferraz.

A ampliação e modernização do  sistema de telecomunicações foram possíveis graças a intermediação do MCTIC através da Anatel, para a renovação do acordo entre Marinha e Oi, criado em 2006 e prorrogado em 2018 por mais cinco anos.

Com vinte vezes mais capacidade de transmissão de dados, agora a rede móvel com conexão 4G vai atenuar o isolamento dos cientistas e pesquisadores, permitindo a transmissão de imagens de pesquisas e informações que incluem as observações atmosféricas que podem reduzir as consequências de eventos meteorológicos severos  no Brasil.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Especialistas afirmam que a Região Sul, parte do Sudeste e Centro- Oeste tem sofrido com tempestades de alto poder destrutivo. Esses eventos são alimentados pelos ventos úmidos com temperaturas negativas que chegam da Antártica. Esses ventos são tão importantes quanto os que circulam pelo país, mas que saem da Amazônia. Ou seja, Antártica e Amazônia são as principais fontes de energia para os temporais que provocam impacto socioeconômico direto na agricultura, por exemplo, e que, consequentemente, interferem na economia e na vida dos brasileiros.

Pesquisas

Recentemente pesquisadores brasileiros descobriram um princípio ativo que vem dos fungos que pode aumentar a resistência das plantas no inverno. O estudo faz parte do PROANTAR – Programa Antártico Brasileiro. Criado em 1982, já realizou, por ano, vinte projetos de pesquisas,nas áreas de oceanografia, biologia marinha, glaciologia, geologia, meteorologia e arquitetura, além de permitir à Marinha do Brasil, com o apoio da FAB – Força Aérea Brasileira, realizar uma das maiores operações de apoio logístico, em termos de complexidade e distância.

Pesquisas científicas de qualidade estão sendo desenvolvidas desde a década de 1980, requisito fundamental para o Brasil fazer parte do seleto grupo mundial de apenas 29 países que definem o futuro do Continente Branco no Tratado Antártico.

O tratado da Antártica entrou em vigor em 1961. Por ele os países têm direito a exploração científica do continente em regime de cooperação internacional.

A Antártica, o espaço e os fundos oceânicos constituem as últimas grandes fronteiras ainda a serem totalmente conquistadas pelo homem.

Fonte: MCTIC

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário!
Digite seu nome aqui