Um casal de pescadores foi resgatado pela Marinha do Brasil após ficar desaparecido por quase uma semana no Rio Negro, Amazonas. Maria das Graças Mota Bernardo e José Nilson Souza Bernardo foram encontrados por militares da equipe de Busca e Salvamento da Marinha, que utilizaram uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste e uma lancha da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental.

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A embarcação dos pescadores foi encontrada nas proximidades da comunidade do Carão, no município de Iranduba, e o resgate foi feito por meio da técnica de helocasting, em que um militar é lançado na água e segue a nado para realizar o salvamento. Infelizmente, foi constatado o óbito do segundo tripulante da embarcação, que foi removido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas.

Maria das Graças foi helitransportada para Manaus, acompanhada da filha, para atendimento médico em hospital de referência da rede pública. A Marinha do Brasil vai instaurar um inquérito para apurar as causas e circunstâncias que levaram ao incidente e o inquérito será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, dando vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas em lei.

Técnica de helocasting e investigação da Marinha

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A técnica de helocasting é um procedimento de resgate de emergência que envolve o lançamento de um militar na água a partir de uma aeronave em movimento. Essa técnica é muito utilizada pela Marinha do Brasil em operações de Busca e Salvamento, principalmente em áreas remotas e de difícil acesso.

O incidente envolvendo o casal de pescadores será investigado pela Marinha do Brasil, que instaurará um inquérito para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido. Essa é uma prática comum nas investigações de acidentes envolvendo embarcações e aeronaves, e tem como objetivo identificar os fatores que contribuíram para o incidente e propor medidas preventivas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

Importância da segurança na navegação fluvial

Esse incidente envolvendo o casal de pescadores reforça a importância da segurança na navegação fluvial. A região amazônica apresenta diversos desafios para os navegadores, como a presença de bancos de areia, correntezas e ventos fortes, além de trechos de águas rasas e mal sinalizados.

Para garantir a segurança dos navegadores, é importante seguir as normas e recomendações da Capitania dos Portos e da Marinha do Brasil, que estabelecem as condições e equipamentos necessários para a navegação em águas interiores.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).