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Nesta terça-feira (24), um naufrágio nas piscinas naturais de Rio do Fogo, no Rio Grande do Norte, gerou grande mobilização. A Marinha do Brasil foi acionada e, através da Capitania dos Portos, realizou o resgate de 12 tripulantes que estavam a bordo de uma lancha. Sem feridos, a operação foi considerada um sucesso, e a investigação sobre o incidente já foi iniciada.
Ação rápida da Marinha e resgate dos tripulantes
Logo após o incidente, a Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte foi informada do naufrágio, ocorrido por volta das 16h30. De imediato, uma equipe de resgate foi enviada ao local, onde foi confirmado que os 12 tripulantes já estavam em segurança. Graças à rápida resposta e à eficiente coordenação da operação, nenhum dos tripulantes sofreu ferimentos.
A lancha, que ficou parcialmente submersa nas piscinas naturais de Rio do Fogo, foi estabilizada e amarrada a uma boia. A prontidão da Marinha, somada aos protocolos rígidos de salvamento, foi determinante para garantir a integridade física de todos os envolvidos. O uso de equipamentos adequados e a expertise dos militares envolvidos no resgate foram essenciais para o desfecho positivo da operação.
Investigação e segurança no tráfego aquaviário
Embora todos os tripulantes tenham sido resgatados ilesos, a Marinha informou que um inquérito será aberto para investigar as causas do naufrágio e determinar eventuais responsabilidades. A investigação deverá analisar as condições da embarcação, possíveis falhas técnicas, bem como as condições climáticas e operacionais no momento do acidente.
Este foi o segundo naufrágio registrado no litoral potiguar em setembro. No início do mês, uma embarcação afundou na praia de Perobas, em Touros (RN), resultando na morte de dois tripulantes. Esses incidentes reforçam a importância de uma fiscalização rigorosa das embarcações que operam nas águas brasileiras e destacam a necessidade de seguir normas de segurança com rigor. A Marinha, como Autoridade Marítima, trabalha ativamente na fiscalização do tráfego aquaviário e na implementação de medidas preventivas para minimizar o risco de acidentes.
Impacto ambiental e monitoramento preventivo
Além do resgate dos tripulantes, outro ponto importante na operação foi a constatação de que não houve sinais de poluição hídrica na área afetada pelo naufrágio. A Marinha, sempre atenta à preservação do meio ambiente, realiza monitoramentos contínuos em situações como essa, para prevenir e mitigar qualquer risco de contaminação.
A proteção ambiental é um dos pilares das operações marítimas da Marinha do Brasil, e sempre que há um acidente, são seguidos protocolos rigorosos para avaliar o impacto sobre o ecossistema local. No caso específico do naufrágio em Rio do Fogo, a ausência de vazamento de óleo ou outros poluentes foi uma boa notícia, mas a Marinha continuará monitorando a área até que a lancha seja removida e o local retorne à normalidade. Essa prática de monitoramento e prevenção é fundamental para garantir a segurança das águas costeiras e proteger a biodiversidade marinha.
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