MARINHA REFORÇA SEGURANÇA DOS CABOS SUBMARINOS NO RIO DE JANEIRO

Treinamento envolve diversas unidades e garante proteção das comunicações brasileiras

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Entre os dias 20 e 24 de maio, a Marinha do Brasil realizou um importante exercício de proteção aos cabos submarinos na área marítima do Rio de Janeiro. Coordenado pelo Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp) e executado pelo Comando em Chefe da Esquadra (ComemCh), o treinamento envolveu diversas unidades da Marinha, demonstrando a interoperabilidade essencial para a defesa das infraestruturas críticas do país.

Importância dos Cabos Submarinos

Atualmente, cerca de 99% das comunicações brasileiras são feitas por meio de transmissão de dados por fibra ótica no leito dos oceanos, especialmente na região conhecida como Amazônia Azul. A complexidade dessa operação representou um grande desafio durante o planejamento e execução do exercício, mas a participação integrada de várias organizações militares foi crucial para o sucesso da missão.

Unidades Envolvidas

Navio de Socorro Submarino Guillobel durante exercício

O exercício contou com a participação de diversas unidades da Marinha, entre elas:

  • Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais
  • Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão
  • Centro de Análises de Sistemas Navais
  • Centro de Desenvolvimento Doutrinário de Guerra Naval
  • Centro de Inteligência da Marinha – Rio
  • Centro de Guerra Acústica e Eletrônica da Marinha
  • ComemCh
  • Comando do 2º Esquadrão de Escolta
  • Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE)
  • Comando da Força de Submarinos
  • Comando da Força de Superfície
  • Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul
  • Comando do 1º Distrito Naval
  • Grupamento de Mergulhadores de Combate
  • Navio de Socorro Submarino Guillobel

Colaboração Interinstitucional

Além das unidades da Marinha, a operação contou com a colaboração de outras entidades, como o Gabinete de Segurança Institucional, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Comunicações de Portugal, a Empresa de Telecomunicações Claro, o Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade e o Comando de Defesa Cibernética.

Resultados e Pioneirismo

O sucesso do exercício demonstra o pioneirismo e a capacidade da Marinha do Brasil em proteger infraestruturas críticas, como as telecomunicações, que são vitais para o funcionamento do país. Essa ação reflete o compromisso contínuo da Marinha em manter a plena capacidade operacional da Amazônia Azul.

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