Marinha recebe novo terreno em Vila Velha após termo com o Governo do ES

Três homens em uniforme militar e social posam em escritório.
Legenda foto: da Esq. para Dir. Superintendente regional do Patrimônio da União no Espírito Santo; Governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande; e o Comandante do 1º Distrito Naval
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O futuro das operações da Marinha do Brasil em Vila Velha (ES) ganhou novo fôlego com a formalização de uma permuta patrimonial estratégica com o Governo Estadual. O acordo, assinado no dia 3 de abril, resultou na posse de um terreno com maior potencial técnico e logístico, permitindo avanços em projetos e adequações compatíveis com os interesses da Força.

O documento foi firmado entre o Governador do Estado, Renato Casagrande, o Comandante do 1º Distrito Naval e o Superintendente Regional do Patrimônio da União, consolidando a permuta como uma solução vantajosa e alinhada ao planejamento estratégico da Marinha, ao mesmo tempo em que favorece a organização urbanística da cidade.

Área estratégica e viável para novas instalações da Marinha

A nova área cedida à Marinha está localizada no mesmo município do terreno original, mas apresenta superioridade em termos de metragem, localização e infraestrutura, fatores decisivos para sua escolha. Segundo critérios técnicos, o novo terreno oferece condições mais adequadas para implantação de futuras instalações militares, podendo servir como base para atividades logísticas, administrativas ou de defesa costeira.

A análise da permuta seguiu critérios de viabilidade de uso, valorização do entorno e compatibilidade com os objetivos institucionais da Força. A presença de acessos viários, proximidade com áreas urbanas estruturadas e disponibilidade de serviços públicos reforçou a vantajosidade do acordo, que representa um avanço na política de gestão patrimonial estratégica das Forças Armadas.

Articulação institucional e ganhos mútuos para Marinha e Estado

A formalização do acordo envolveu representantes de alto nível, simbolizando o diálogo entre Defesa, Governo Estadual e União. O terreno anteriormente ocupado pela Marinha foi cedido ao Estado do Espírito Santo, o que possibilita sua destinação para uso civil ou projetos urbanísticos, alinhando-se às diretrizes de desenvolvimento local.

Esse modelo de permuta demonstra que a colaboração interinstitucional é fundamental para o uso racional do patrimônio público, maximizando benefícios para todos os envolvidos. O Governo do Estado, ao viabilizar a cessão de uma área com maior potencial, contribuiu diretamente para o fortalecimento da presença estratégica da Marinha no litoral capixaba.

Planejamento patrimonial como instrumento de defesa e desenvolvimento

A troca de terrenos vai além da simples reorganização territorial. Trata-se de uma decisão ancorada em um planejamento institucional de longo prazo, no qual a Marinha busca alinhar sua estrutura física às demandas operacionais contemporâneas. A ação reflete uma nova postura das Forças Armadas, que atuam com foco em eficiência, modernização e integração com a sociedade.

Ao incorporar o novo terreno, a Marinha não apenas amplia sua capacidade de atuação na região, como também fortalece sua imagem como gestora responsável de bens públicos. A permuta representa um exemplo de como ações administrativas podem refletir diretamente na prontidão e organização do poder naval brasileiro.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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