Formado por oito ilhas, o Arquipélago do Bailique fica a cerca de 150km da sede de Macapá

A Capitania dos Portos do Amapá (CPAP) e o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41) promoveram, no dia 5 de maio, um sobrevoo na área do Arquipélago do Bailique, localizado no Distrito de Macapá, Amapá. O objetivo foi identificar possíveis pontos seguros de atracação para navios da Marinha do Brasil que prestam apoio e serviços às comunidades locais. O principal cais de atracação da região foi comprometido devido à influência do fenômeno conhecido localmente como “terras caídas”.

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Identificando novos pontos de atracação

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A necessidade de encontrar novos pontos de atracação para embarcações de grande porte é premente, visto que o cais principal na região se tornou inutilizável devido à erosão fluvial causada pelo fenômeno das “terras caídas”. A identificação de áreas seguras de ancoragem permitirá que a Marinha continue a prestar serviços essenciais e assistência às comunidades isoladas da região.

Monitoramento de auxílios à navegação

Durante o sobrevoo, os militares também se dedicaram a avaliar as condições dos sinais de auxílio à navegação no local. Este é um passo importante para o planejamento de futuras ações de manutenção e operação desses instrumentos vitais para a segurança da navegação na região.

Entendendo as “terras caídas”

“Terras caídas” é uma expressão usada na Amazônia para designar processos de erosão fluvial, que podem incluir escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos de terra. Os eventos de “terras caídas” são mais acentuados entre os meses de dezembro a maio, que correspondem ao período de chuvas na Amazônia. Estes fenômenos representam um desafio único para a manutenção da infraestrutura e dos serviços na região.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).