A Capitania dos Portos do Amapá (CPAP) e o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41) promoveram, no dia 5 de maio, um sobrevoo na área do Arquipélago do Bailique, localizado no Distrito de Macapá, Amapá. O objetivo foi identificar possíveis pontos seguros de atracação para navios da Marinha do Brasil que prestam apoio e serviços às comunidades locais. O principal cais de atracação da região foi comprometido devido à influência do fenômeno conhecido localmente como “terras caídas”.
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Identificando novos pontos de atracação
A necessidade de encontrar novos pontos de atracação para embarcações de grande porte é premente, visto que o cais principal na região se tornou inutilizável devido à erosão fluvial causada pelo fenômeno das “terras caídas”. A identificação de áreas seguras de ancoragem permitirá que a Marinha continue a prestar serviços essenciais e assistência às comunidades isoladas da região.
Monitoramento de auxílios à navegação
Durante o sobrevoo, os militares também se dedicaram a avaliar as condições dos sinais de auxílio à navegação no local. Este é um passo importante para o planejamento de futuras ações de manutenção e operação desses instrumentos vitais para a segurança da navegação na região.
Entendendo as “terras caídas”
“Terras caídas” é uma expressão usada na Amazônia para designar processos de erosão fluvial, que podem incluir escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos de terra. Os eventos de “terras caídas” são mais acentuados entre os meses de dezembro a maio, que correspondem ao período de chuvas na Amazônia. Estes fenômenos representam um desafio único para a manutenção da infraestrutura e dos serviços na região.