Em meio à brisa suave que acaricia o litoral paraense, ergue-se majestosamente o Farol de Salinópolis, uma estrutura que há décadas serve como um farol guia para navegadores e um símbolo de segurança e tradição para os habitantes locais. Recentemente, o Centro de Hidrografia e Navegação do Norte (CHN-4) dedicou-se a revitalizar e manter este monumento histórico, garantindo que continue a brilhar como um farol de esperança e segurança para todos que navegam nas águas circundantes.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Uma Jornada através do Tempo

A história do Farol de Salinópolis é uma tapeçaria rica e complexa, entrelaçada com a própria história da região. Originalmente situado em um rochedo do Rio Gurupi, na divisa entre Pará e Maranhão, o farol começou sua jornada como uma estrutura a gás, iluminando a ponta leste da ilha Apeú. No entanto, a necessidade de uma presença mais proeminente levou ao seu deslocamento para Salinas, substituindo o farol anterior que marcava a praia do Atalaia.

Sob a supervisão do Comandante Bogado de Oliveira, então Capitão dos Portos do Pará, a estrutura foi cuidadosamente desmontada e remontada em seu novo lar, onde passou a servir como um farol e, posteriormente, como um radiofarol, auxiliando na comunicação e navegação marítima. Esta mudança não foi apenas física, mas simbólica, marcando uma nova era de inovação e progresso na região.

A Renovação de um Ícone

Inaugurado em 8 de março de 1852, o farol original funcionou até 1937, quando foi substituído por uma nova torre de armação metálica, elevando-se a uma altura impressionante de 32 metros. Esta nova estrutura, inaugurada em 23 de agosto de 1937, não apenas revitalizou o farol, mas também solidificou seu lugar como um ícone duradouro na paisagem de Salinópolis.

A recente iniciativa de manutenção e revitalização, que ocorreu entre 28 de agosto e 11 de setembro, é um testemunho do compromisso contínuo com a preservação e celebração deste monumento histórico. Através destes esforços, o Farol de Salinópolis promete continuar a ser um farol de luz e segurança, guiando os navegadores com sua luz constante e servindo como um lembrete da rica história marítima da região.

Um Farol de Esperança e História

Hoje, o Farol de Salinópolis permanece como um testemunho vivo da rica tapeçaria histórica que compõe a região Norte do Brasil. Sua presença contínua é um lembrete da dedicação e do esforço contínuo para garantir a segurança e a prosperidade da navegação no litoral paraense.

Ao visitar Salinópolis, não se pode deixar de sentir uma sensação de admiração e respeito por este monumento histórico, que tem servido diligentemente à comunidade marítima por quase dois séculos. Que continue a brilhar como um símbolo de esperança, segurança e história, guiando os navegadores com sua luz brilhante e servindo como um lembrete da rica herança marítima que define esta bela região.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).