A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é palco de um evento crucial para a segurança do Brasil: o Exercício-Geral de Resposta à Emergência Nuclear. Realizado desde 1996, este exercício tem como principal objetivo avaliar e aprimorar os planos de segurança dos diversos órgãos envolvidos. É uma oportunidade única para garantir que, em caso de uma emergência real, todas as entidades estejam prontas para agir de forma rápida e eficaz, protegendo a população brasileira.

Estavam presentes ao evento o Comandante da Tropa de Reforço Contra-Almirante Fuzileiro Naval Elson Luiz de Oliveira Góis, o Comandante Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante Antonio Braz de Souza e o Chefe do Estado-Maior do Comando do Primeiro Distrito Naval Capitão-de-Mar-e-Guerra João Candido Marques Dias.

União das Forças Armadas em Defesa da População

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A ativação da Força Naval Componente do Comando Conjunto para este exercício é uma demonstração do compromisso da Marinha do Brasil em garantir a segurança da população. Em colaboração com o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, e com a participação de agências nas esferas federal, estadual e municipal, a Marinha testa seu plano de ação. Tudo isso sob a coordenação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, garantindo que todas as ações sejam alinhadas e eficientes.

Grupos-Tarefa: A Organização da Resposta

Para que a resposta a uma emergência nuclear seja eficaz, a Força Naval Componente está organizada em quatro grupos-tarefa especializados:

  • Grupo de Evacuação, Abrigo e Interdição: Composto por diversos navios e embarcações, este grupo é responsável por realizar interdições marítimas nas áreas afetadas, evacuar a população da zona costeira e dos ilhéus pelo mar, e abrigar pessoas em locais seguros.
  • Grupo de Apoio Aéreo: Equipado com uma aeronave UH-15, este grupo tem a capacidade de realizar evacuações aeromédicas de radioacidentados, garantindo que aqueles que precisam de cuidados médicos imediatos sejam atendidos rapidamente.
  • Grupo de Apoio Terrestre: Composto por um grupamento de Fuzileiros Navais, este grupo está preparado para realizar tarefas de segurança, descontaminação, tratamento de saúde e, se necessário, apoiar a evacuação de radioacidentados para hospitais capacitados.
  • Grupo de Tratamento de Radioacidentados: Este grupo conta com um hospital de campanha pronto para prover apoio à população que necessite de atendimento médico em virtude de uma emergência nuclear, e, especialmente, com o Hospital Naval Marcílio Dias.

Treinamento 2023: Simulação Realística

No ano de 2023, o treinamento assume um caráter geral, com a movimentação efetiva de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais para a cena de ação. A simulação ocorre na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), onde são desencadeadas diversas ações emergenciais. O objetivo é testar a tomada de decisão, avaliar os sistemas e o emprego imediato de protocolos de saúde, segurança e logística.

A Segurança da População em Primeiro Lugar

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A realização deste exercício anual demonstra o compromisso das Forças Armadas e dos órgãos governamentais em garantir a segurança e o bem-estar da população brasileira. Em um mundo onde os riscos nucleares são uma realidade, é reconfortante saber que o Brasil está preparado para responder a qualquer emergência, protegendo seus cidadãos.