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Em uma jornada de solidariedade e fé, a Marinha do Brasil levou mais do que assistência hospitalar às comunidades ribeirinhas do Pantanal: levou também esperança. Como parte da missão do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN) no Rio Paraguai, o Capelão Capitão-Tenente Anderson Rodrigues do Nascimento embarcou no Navio-Transporte Fluvial “Almirante Leverger” para oferecer suporte religioso e moral a militares e ribeirinhos. Entre 13 de janeiro e 1º de fevereiro, ele percorreu comunidades isoladas, visitou doentes e celebrou missas, reforçando a importância da espiritualidade na vida daqueles que vivem às margens do rio.
A missão do Com6ºDN e o Projeto “Navio”
A iniciativa faz parte do Projeto “Navio” (Navegação Ampliada para Vigilância Intensiva e Otimizada), que tem como objetivo levar assistência cívico-social e hospitalar às populações ribeirinhas do Pantanal Sul-Mato-Grossense. Realizada em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e as Secretarias de Saúde de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a missão mobilizou equipes médicas, pesquisadores e militares para atender comunidades de difícil acesso.
O deslocamento das equipes ocorreu a bordo do Navio-Transporte Fluvial “Almirante Leverger”, subordinado ao Comando da Flotilha de Mato Grosso, e do Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, que prestou atendimento médico e odontológico à população local. Além da assistência de saúde, a missão proporcionou suporte religioso, reafirmando o compromisso da Marinha do Brasil com o bem-estar físico, mental e espiritual das comunidades ribeirinhas.
O papel do Capelão e a assistência religiosa no contexto da missão

A presença do Capelão Capitão-Tenente Anderson Rodrigues do Nascimento foi essencial para oferecer acolhimento e suporte espiritual aos ribeirinhos e militares envolvidos na missão. Durante sua permanência a bordo, ele realizou visitas a doentes, gestantes, crianças e idosos, promovendo momentos de oração e diálogos de conforto. Além disso, prestou assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade emocional, ajudando a fortalecer os laços comunitários e a promover reconciliações.
Um dos momentos mais marcantes da missão foi a celebração de uma missa em terra, reunindo moradores e membros da tripulação. A cerimônia simbolizou a união entre a fé e a dedicação ao serviço humanitário, proporcionando um momento de reflexão e comunhão entre todos os participantes.
O impacto da assistência religiosa no bem-estar da tripulação e da população local
O apoio espiritual oferecido pelo Capelão também foi fundamental para a tripulação dos navios, que enfrentam desafios físicos e emocionais durante longos períodos de missão. O Terceiro-Sargento Renan Ferreira, enfermeiro do Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, destacou a importância dessa presença a bordo:
“Seu apoio espiritual fez toda a diferença e foi essencial para o nosso bem-estar, especialmente em momentos desafiadores, ajudando a manter o moral da tripulação elevado e criando um ambiente de união e fortalecimento durante a missão.”
Para os ribeirinhos atendidos, o suporte emocional e espiritual oferecido pela Marinha foi um fator de grande importância, ajudando a aliviar angústias e proporcionando conforto em meio às dificuldades do cotidiano. O impacto dessas ações reforça o compromisso das Forças Armadas não apenas com a defesa do território nacional, mas também com o cuidado e a promoção da dignidade humana.
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