Marinha intensifica fiscalização náutica no Carnaval de Salvador

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O mar também é palco da folia. Com a crescente participação de embarcações no Carnaval de Salvador, a Marinha do Brasil reforçou a fiscalização no litoral baiano para garantir a segurança da navegação. A Operação “Navegue Seguro”, conduzida pela Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), tem como objetivo coibir infrações e prevenir acidentes durante o evento, que deve atrair cerca de 1 milhão de turistas apenas na capital. A ação se estenderá até 15 de março, abrangendo também destinos turísticos como Morro de São Paulo, Porto Seguro e Ilhéus.

Operação “Navegue Seguro” e a Fiscalização Marítima

Com o aumento do tráfego aquaviário durante o Carnaval, a Marinha intensificou suas operações de fiscalização, atuando com inspeções rigorosas e presença ostensiva em pontos estratégicos da costa baiana. A Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), responsável pela condução da Operação “Navegue Seguro”, mobilizou equipes para monitorar embarcações, verificar documentações e orientar navegantes sobre normas de segurança.

O Capitão dos Portos da Bahia, Capitão de Mar e Guerra Alexandre de Souza Gomes, destacou a necessidade desse reforço: “O Carnaval é um período favorável para a navegação recreativa, mas exige atenção redobrada para evitar acidentes. Nossa atuação visa garantir que as embarcações estejam regularizadas e que os tripulantes sigam todas as normas de segurança.”

As ações de fiscalização se concentram, principalmente, na região do circuito Barra-Ondina, onde dezenas de embarcações se reúnem para acompanhar os trios elétricos. Além disso, a Marinha ampliou sua presença em áreas sensíveis, como o Parque Marinho da Barra, onde as inspeções são realizadas em conjunto com órgãos ambientais e forças de segurança.

Destinos Turísticos e o Aumento do Tráfego Marítimo

O Carnaval não movimenta apenas Salvador, mas também diversos destinos turísticos no litoral baiano. Com isso, a Marinha reforçou a fiscalização em regiões como o Arquipélago de Cairu, Morro de São Paulo e Boipeba, onde há um intenso fluxo de embarcações de transporte de passageiros e turismo náutico.

Nas cidades de Porto Seguro e Ilhéus, a fiscalização está a cargo das Delegacias da Capitania dos Portos, que monitoram o transporte de turistas em locais como Trancoso, Arraial D’Ajuda, Itacaré e Barra Grande. A presença da Marinha nessas regiões tem como objetivo coibir irregularidades e garantir que todas as embarcações operem dentro das normas estabelecidas.

Ao todo, a Bahia possui cerca de 1.100 quilômetros de costa, exigindo um planejamento detalhado para cobrir todas as áreas críticas. O Capitão dos Portos reforçou a importância da colaboração entre as autoridades e os navegantes: “Nosso trabalho não será bem-sucedido sem a conscientização de todos. A segurança da navegação é uma responsabilidade compartilhada.”

Tecnologia e Conscientização para a Segurança Náutica

Além da fiscalização presencial, a Marinha tem incentivado o uso do aplicativo NAVSEG, uma ferramenta digital que permite aos navegantes compartilharem seus planos de viagem e localização com a Capitania dos Portos mais próxima. Esse recurso facilita o monitoramento das embarcações e acelera eventuais operações de resgate.

O NAVSEG é gratuito e está disponível para sistemas Android e iOS, sendo recomendado para condutores de embarcações de pesca, carga e turismo. Com essa tecnologia, a Marinha fortalece suas ações de prevenção de acidentes e proteção da vida humana no mar, garantindo que a folia do Carnaval seja segura tanto em terra quanto nas águas da Bahia.

Compromisso com a Segurança Marítima

A Marinha do Brasil reafirma seu compromisso com a segurança da navegação durante o Carnaval e ao longo de todo o ano. A Operação “Navegue Seguro” se destaca como um esforço essencial para garantir que a celebração ocorra sem incidentes, protegendo turistas, tripulantes e embarcações. A conscientização e a responsabilidade dos navegantes são fundamentais para manter a tradição do Carnaval marítimo com segurança e respeito às normas vigentes.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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