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A Hidrovia Paraguai-Paraná é um dos principais eixos logísticos do país, conectando o Brasil a nações vizinhas e impulsionando o transporte fluvial. Para garantir que a navegação ocorra com segurança, a Marinha do Brasil, por meio do Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste (CHN-6), realizou uma inspeção detalhada dos sinais náuticos entre Corumbá e a Foz do Rio Apa (MS). A missão foi conduzida pela Lancha Balizadora de Águas Interiores (LBAI) “Piracema”, reforçando o compromisso da Força Naval com a segurança do tráfego aquaviário e a proteção do bioma pantaneiro.
A importância da Hidrovia Paraguai-Paraná para o Brasil
A Hidrovia Paraguai-Paraná desempenha um papel estratégico no transporte de cargas, ligando o Brasil a Argentina, Paraguai e Uruguai. Essa rota fluvial é essencial para a exportação de grãos, minérios e outros produtos, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável ao transporte rodoviário.
A interligação entre os rios Paraguai e Paraná permite a movimentação de grandes volumes de mercadorias com menor impacto ambiental e custos reduzidos. No entanto, a navegação segura nessa hidrovia exige a constante manutenção da sinalização náutica, garantindo que embarcações de diferentes portes possam transitar sem riscos.
Além da relevância econômica, a hidrovia atravessa uma das áreas de maior biodiversidade do mundo: o Pantanal. A preservação desse bioma depende de operações logísticas responsáveis, que minimizem os impactos ambientais e garantam a coexistência entre a atividade humana e o ecossistema local.
A operação da Lancha Balizadora “Piracema” e os sinais náuticos
Entre os dias 22 de janeiro e 5 de fevereiro, a LBAI “Piracema” percorreu 593 quilômetros ao longo da hidrovia, inspecionando 261 sinais náuticos. Esses dispositivos, essenciais para a navegação segura, incluem boias, balizas e marcos de sinalização que orientam as embarcações sobre a profundidade, correnteza e perigos submersos na rota.
A equipe do CHN-6 avaliou a funcionalidade e a posição dos sinais náuticos, utilizando equipamentos avançados baseados no Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS). A tecnologia permitiu identificar possíveis desvios e realizar correções para garantir maior precisão na orientação das embarcações.
Segundo o Capitão de Fragata Elides Freitas de Jesus Júnior, Diretor do CHN-6, a missão foi essencial para manter as boas condições do tráfego na hidrovia. “A inspeção dos sinais náuticos permite que a navegação ocorra de forma segura, beneficiando o desenvolvimento regional e contribuindo para a proteção da vida humana e do meio ambiente”, destacou.
Segurança da navegação e preservação ambiental no Pantanal
A segurança na navegação é um fator determinante para a proteção do bioma pantaneiro. A correta sinalização das vias fluviais reduz o risco de acidentes, evitando encalhes e colisões que poderiam causar danos tanto às embarcações quanto ao ecossistema local.
Além disso, o transporte fluvial bem regulado contribui para a sustentabilidade do Pantanal, ao reduzir a necessidade de expansão do modal rodoviário e minimizar o impacto da atividade humana sobre a fauna e a flora. A Marinha do Brasil, por meio do CHN-6, desempenha um papel fundamental nesse equilíbrio, garantindo que o desenvolvimento da região ocorra de maneira sustentável.
Com operações regulares de inspeção e manutenção dos sinais náuticos, a Marinha assegura que a Hidrovia Paraguai-Paraná continue sendo uma rota estratégica para o comércio, ao mesmo tempo em que preserva um dos mais ricos ecossistemas do planeta.
A missão da LBAI “Piracema” reforça o compromisso da Força Naval com a segurança da navegação e a proteção ambiental, garantindo que as águas da hidrovia permaneçam navegáveis e seguras para as gerações futuras.
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