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A Marinha do Brasil inaugurou, no dia 04 de janeiro, um monumento em homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, em São Luís (MA). A homenagem foi instalada no Forte Santo Antônio da Barra, na região turística do Espigão da Ponta D’Areia. O evento integra uma série de atividades promovidas pela Força Naval, desde o ano passado, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil.
A solenidade de inauguração foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior do Comando do 4º Distrito Naval, Contra-Almirante Carlos Roberto Rocha e Silva Júnior, que ressaltou a importância do Almirante Tamandaré para a manutenção da ordem no país durante a instabilidade civil na época do Império. “Para Tamandaré, a Pátria sempre esteve acima dos seus interesses pessoais. Seus atos de bravura e valores nos inspiram como marinheiros, nos motivando para realizar nossa missão com dedicação e bravura”.
O Contra-Almirante Carlos Roberto agradeceu às instituições que apoiaram a Marinha durante os preparativos para a instalação do monumento: Associação dos Práticos do Maranhão (Apem); Instituto de Apoio Portuário, Off-shore e Marítimo Ltda.; Empresa de Administração Portuária do Maranhão (Emap); Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; e Sociedade Amigos da Marinha.
O Contra-Almirante Carlos Roberto; o Capitão dos Portos do Maranhão, Capitão de Mar e Guerra Alexandre Roberto Januário; o Presidente da Sociedade Amigos da Marinha Brasil, Orson Ferez; o Presidente da Soamar Maranhão, Sílvio Lúcio Aguiar; o Presidente da Emap, Ted Lago; e o Presidente da Apem, Carlos Eduardo Brandão; depositaram uma coroa de flores no monumento, em reverência à memória do herói brasileiro.
Almirante Tamandaré
Joaquim Marques Lisboa nasceu em Rio Grande (RS), no dia 3 de dezembro de 1807, e morreu no Rio de Janeiro (RJ), em 20 de março de 1897. Aos 15 anos, embarcou como praticante de piloto em um navio de guerra, para seguir uma carreira de glórias militares.
Em 60 anos de serviço militar, combateu em todas as lutas do Império. Esteve envolvido na repressão a diversas revoltas regionais que aconteceram durante o período regencial, entre elas a Farroupilha, a Balaiada e a Praieira.
Na Guerra do Paraguai, coube a Tamandaré o comando das forças navais no início do conflito — de 1864 a 1866. Neste período, estabeleceu o bloqueio naval e se empenhou na organização de um apoio logístico eficiente.
Na Batalha Naval de Riachuelo, em 11 de junho de 1865, o Chefe de Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva, designado por Tamandaré para comandar as divisões no Rio Paraná, obteve uma vitória decisiva, que mudou o curso da guerra.
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