Marinha forma combatentes para operações na Caatinga do RN

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Entre o árido solo da Caatinga e os desafios de um dos biomas mais rigorosos do Brasil, 19 combatentes concluíram com êxito o 3º Estágio de Qualificação Técnica Especial em Operações na Caatinga, promovido pelo Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal (GptFNNa). Realizado de 1º a 18 de novembro, o treinamento foi essencial para aprimorar as habilidades de militares da Marinha e da Polícia Militar do RN.

A Importância da Caatinga para Operações Militares

A Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, cobre cerca de 70% da área de jurisdição do Comando do 3º Distrito Naval. Com clima árido, vegetação densa e presença de animais peçonhentos, o bioma impõe desafios únicos às operações militares. Recursos escassos e mudanças bruscas de temperatura tornam a sobrevivência e a movimentação no ambiente um teste de resistência e adaptabilidade.

Para a Marinha do Brasil, a especialização em operações na Caatinga é estratégica, pois permite a atuação eficaz em áreas de interesse nacional. O bioma não é apenas um obstáculo, mas também um cenário essencial para treinar forças aptas a operar em situações extremas. Essa preparação reforça a prontidão para missões terrestres de caráter naval, fundamentais para a segurança e a soberania da região.

O Desenvolvimento do 3º Estágio de Qualificação Técnica Especial

O 3º Estágio de Qualificação Técnica Especial em Operações na Caatinga (E-QTEsp-OpCaat) ocorreu entre 1º e 18 de novembro, com início na área metropolitana de Natal e conclusão na cidade de Lajes, no interior do Rio Grande do Norte. Participaram 34 voluntários, entre oficiais e praças da Marinha do Brasil, além de militares da Polícia Militar do RN.

O estágio desafiou os participantes com atividades que simulavam missões reais, abrangendo planejamento tático, sobrevivência em ambiente hostil e técnicas de combate. A etapa final, em Lajes, foi marcada por exercícios intensos em campo aberto, testando os limites físicos e psicológicos dos combatentes. Ao término do curso, 19 militares foram aprovados, adquirindo habilidades essenciais para operar no complexo ambiente da Caatinga.

Resultados e Implicações Operacionais

A formação de 19 combatentes especializados no E-QTEsp-OpCaat representa um avanço significativo para a Marinha do Brasil e a segurança da região. Os conhecimentos adquiridos durante o estágio são aplicáveis em missões terrestres de caráter naval, fortalecendo a atuação militar em áreas de difícil acesso e ambientes extremos.

Os participantes também levarão as lições aprendidas para suas respectivas unidades, disseminando a expertise e ampliando a capacidade operacional da força como um todo. Para a Polícia Militar do RN, a integração no estágio simboliza a troca de conhecimentos entre as forças, essencial para enfrentar desafios conjuntos.

Esse treinamento reforça o compromisso da Marinha em se adaptar aos diferentes cenários brasileiros, garantindo que suas tropas estejam preparadas para defender a soberania nacional, mesmo nos ambientes mais inóspitos.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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