Nos idílicos cenários do litoral do Pará, uma operação de grande envergadura estava em andamento. Entre os dias 4 e 15 de setembro, a Marinha do Brasil (MB) intensificou sua presença nas águas que banham os municípios de Soure e Vigia de Nazaré, com o objetivo principal de combater a pesca ilegal e outros crimes ambientais que ameaçam a região. Esta ação, nomeada como Operação “PATNAV SOURE”, não apenas serviu para proteger a biodiversidade local, mas também para garantir a segurança e a soberania do território brasileiro.

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Resultados Significativos e Conscientização Comunitária

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Durante os 12 dias de operação, as equipes de Patrulha Naval (PatNav) realizaram um trabalho incansável, abordando um total de 14 embarcações. Destas, 9 foram notificadas por diversas infrações, resultando na apreensão de 7 delas. Mas a operação não se limitou apenas a fiscalizações e apreensões. O Grupo de Visita e Inspeção (GVI) do Navio-Patrulha “Guarujá” desempenhou um papel crucial na conscientização da comunidade pesqueira local, enfatizando a importância de aderir à Lei de Segurança do Tráfico Aquaviário, uma medida que visa garantir uma navegação mais segura para todos.

Treinamento Intensivo e Demonstração de Força

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A Operação “PATNAV SOURE” também foi uma oportunidade para a tripulação do Navio-Patrulha “Guarujá” aprimorar suas habilidades e garantir que estão prontos para defender a nação a qualquer momento. Durante a operação, foram realizados exercícios de tiro real, utilizando uma gama de armamentos, incluindo metralhadoras de 20 mm e fuzis 7,62 mm. Este treinamento intensivo não apenas serviu para manter a tripulação em estado de prontidão, mas também demonstrou a força e a capacidade da Marinha do Brasil em garantir a segurança e a soberania do estado brasileiro.

Navio-Patrulha “Guarujá”: Um Guardião dos Mares Brasileiros

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O Navio-Patrulha “Guarujá”, uma peça central nesta operação, tem uma história e uma presença significativas nas águas brasileiras. Incorporado à Marinha do Brasil em 30 de novembro de 1999, o navio tem sido um guardião constante dos mares e rios da região, operando a partir da Base Naval de Val de Cães, em Belém, Pará. Com uma tripulação de 28 militares dedicados, o navio está equipado para navegar por duas semanas sem a necessidade de reabastecimento, garantindo uma presença constante nas águas que patrulha. Sua missão é clara: garantir a segurança, a ordem e a proteção do rico ecossistema marinho da região.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).