Marinha e FGV debatem inovação em resposta a desastres naturais

Desafios como deslizamentos, inundações e outros desastres naturais colocam à prova a capacidade de resposta e resiliência do Brasil. A partir dessa necessidade, a Marinha do Brasil e a Fundação Getúlio Vargas promovem, no Rio de Janeiro, o seminário “Tripla Hélice como condutora de soluções inovadoras para enfrentamento de desastres naturais”. O evento, que acontece nesta terça-feira, promete unir especialistas de diversos setores em torno de um objetivo comum: desenvolver um ecossistema de inovação que proteja vidas e fortaleça a sociedade.

Modelo da Tripla Hélice: Parcerias Estratégicas para Inovação

O conceito da Tripla Hélice – que propõe a integração entre governo, setor privado e academia – é um modelo que visa promover a inovação por meio da colaboração de diferentes áreas do conhecimento. No seminário, os participantes discutem como essa união pode impulsionar o desenvolvimento de soluções estratégicas para responder a desastres naturais. Na prática, a Marinha do Brasil, a Fundação Getúlio Vargas e empresas do setor tecnológico se unem para explorar e implementar inovações que aumentem a resiliência em situações de emergência. Este modelo já foi adotado em outros países e mostrou-se eficaz na criação de tecnologias para previsão e mitigação de riscos. No Brasil, o seminário se propõe a solidificar a Tripla Hélice como um alicerce de cooperação estratégica, destacando como a combinação de forças institucionais pode transformar o país em um polo de referência no enfrentamento de calamidades.

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Tecnologias e Soluções para Mitigação de Desastres

A busca por soluções tecnológicas é um dos focos principais do evento. Especialistas compartilham experiências sobre sistemas de monitoramento climático avançados, sensores para detecção de riscos e plataformas de resposta rápida a emergências. Entre as inovações discutidas, estão sistemas que ajudam a identificar áreas de risco de deslizamentos e inundações, permitindo uma resposta antecipada que pode salvar vidas e evitar grandes perdas econômicas. Essas tecnologias, muitas vezes desenvolvidas em parceria com a academia e o setor privado, demonstram a importância da cooperação científica para a proteção da população e a preservação do meio ambiente. No evento, serão apresentados estudos de caso e experiências de projetos já aplicados em outros locais, revelando o impacto direto que esses avanços podem ter na segurança pública.

Resiliência e Cooperação na Resposta a Desastres

Além das tecnologias, o seminário também aborda a importância da resiliência e das políticas públicas para um enfrentamento eficiente de desastres naturais. A Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais desempenham um papel central em operações de resposta emergencial no Brasil, oferecendo apoio logístico e segurança em áreas atingidas. No evento, são discutidos ainda planos de treinamento e preparação para equipes de resposta, e as possibilidades de cooperação com a sociedade civil e o setor industrial. A resiliência envolve não só a resposta imediata, mas também a reconstrução e o suporte contínuo às comunidades afetadas, um ponto que ganha cada vez mais atenção nas discussões sobre políticas públicas voltadas à adaptação climática. Fortalecer essas políticas é essencial para preparar o país para lidar com desastres de forma eficaz, preservando vidas e fortalecendo o tecido social em tempos de crise.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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