Operação "Verão" contará com intensificação das ações do tráfego aquaviário no litoral e águas interiores

A Marinha do Brasil, por meio das capitanias e agências subordinadas ao Comando do 4º Distrito Naval, inicia, neste sábado (17), a Operação “Verão 2022-2023″ – NAVSEG: você conectado a uma navegação segura” nos Estados do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí. O objetivo da operação é intensificar as ações de fiscalização do tráfego aquaviário, a fim de assegurar a salvaguarda da vida humana no mar, rios e lagos, a segurança da navegação e a prevenção da poluição hídrica oriunda de embarcações.

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Em Belém (PA), equipes de inspetores navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) estarão de prontidão no Distrito de Icoaraci, Terminal Hidroviário de Belém, Av. Bernardo Sayão e Praça Princesa Isabel. Equipes da CPAOR também atuarão em Salinópolis, Cametá e na Ilha do Marajó; nos municípios de Breves, São Sebastião da Boa Vista e Curralinho.

A Capitania Fluvial de Santarém terá equipes a postos no Distrito de Alter de Chão, Terminal Hidroviário e nas marinas e praias de Santarém.

A Capitania dos Portos do Piauí realizará ações de fiscalização no litoral piauiense, nos rios, lagos e lagoas do estado onde, nesse período, a navegabilidade é mais intensa. A Capitania dos Portos do Amapá intensificará suas atividades nos municípios de Macapá, Santana, Mazagão, Itaubal e Oiapoque.

A Capitania dos Portos do Maranhão terá inspetores navais nas áreas de maior fluxo de embarcações em São Luís, São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar, Barreirinhas, Pinheiro, Carutapera, Cururupu, Cândido Mendes, Porto Rico, Turiaçu, Guimarães e Barra do Corda. Na região do Rio Tocantins, a Agência Fluvial de Imperatriz também atuará na operação.

Infrações mais comuns

Dados da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil apontam o fator humano como a causa mais frequente dos acidentes envolvendo embarcações. Durante as ações de fiscalização, as infrações mais identificadas são: condução por pessoa não habilitada; documentação incompleta ou vencida; falta de coletes, boias e extintores de incêndio; excesso de lotação; consumo de bebida alcoólica durante a condução; e más condições de navegabilidade das embarcações.

Disque 185: emergências marítimas ou fluviais

O Serviço de Busca e Salvamento da Marinha (Salvamar) tem a missão de prestar auxílio à vida humana em perigo no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores.

Os integrantes do Salvamar estão sempre preparados e estrategicamente posicionados, 24 horas por dia, para prestar auxílio atendendo aos pedidos de socorro. Para isto, são utilizados navios, aeronaves e mergulhadores da Marinha, bem como embarcações de entidades privadas, órgãos governamentais e empresas, acionadas por uma estrutura de auxílio mútuo.

O canal 16 (frequência 156.8MHz) de uma estação rádio VHF (a bordo ou em terra) é exclusivo para chamada e escuta (internacional) para pedir socorro via rádio. O fone 185 é destinado exclusivamente para receber pedidos de socorro.

Serviço

A Marinha do Brasil incentiva e considera importante a participação da sociedade. Denúncias de irregularidades em embarcações de transporte de cargas e de passageiros podem ser recebida pelos seguintes canais:

Capitania dos Portos da Amazônia Oriental: (91) 3218-3954 e (91) 99114-9148
Capitania Fluvial de Santarém: (93) 3522-2870
Capitania dos Portos do Amapá: (96) 3281-5480 e (96) 99112-1538
Agência da Capitania dos Portos no Oiapoque: (96) 3521-1321
Capitania dos Portos do Piauí: 0800 095 2844
Capitania dos Portos do Maranhão: (98) 2107-0121
Agência Fluvial de Imperatriz: (99) 3525-3391

 

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).