A fase presencial do Estágio de Operações de Paz para Mulheres, promovido pela Marinha do Brasil (MB), começou no dia 8 de maio, no Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (CopPazNav). O evento tem como objetivo capacitar e ampliar a atuação do público feminino em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Até o dia 12 de maio, mais de 60 alunas, entre militares e civis, receberão instruções teóricas e operativas.

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Atividades e participantes

Durante o estágio, estão previstos mostruários de meios operativos de Fuzileiros Navais, palestras e exercícios na pista de liderança. As aulas acontecem no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, na capital fluminense. Entre os participantes estão militares da MB, agentes da Polícia Rodoviária Federal, estudantes da Universidade Federal Fluminense e da PUC-RJ, além de representantes de outros órgãos públicos.

Experiências compartilhadas

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Ana Carolina (segunda da direita para a esquerda), durante o estágio, em 2019, ao lado de outras alunas de graduação em Relações Internacionais de diversas universidades brasileiras – Imagem: arquivo pessoal

Desde 2018, o CopPazNav já capacitou 291 mulheres para atuar em operações de manutenção da paz da ONU. Uma das experiências mais marcantes para as alunas é a oportunidade de assistir a palestras de mulheres militares sobre suas vivências em missões de paz. Nesta edição do estágio, a Capitão de Fragata (Quadro Técnico) Gisele dos Santos Alves, primeira militar das três Forças Armadas do Brasil a ser enviada para uma missão da ONU como observadora militar, compartilhará sua experiência na Costa do Marfim.

Mulheres da MB em missões de paz

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Gisele, na época Capitão-Tenente, durante a Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim – Imagem: arquivo pessoal

Além da Capitão de Fragata (T) Gisele, outras militares da MB já participaram de missões de paz. Em 2019, a Capitão de Fragata (T) Marcia Andrade Braga ganhou o prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero da ONU por sua atuação na Missão de Paz das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA). Em 2020, a Capitão de Mar e Guerra (Cirurgiã-Dentista) Carla Marcolini Monteiro de Castro Araújo e Souza também recebeu o prêmio pela sua participação na MINUSCA.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).