As águas serenas da Baía de Todos-os-Santos, em Salvador, tornaram-se o palco de um dos mais importantes exercícios militares da Marinha do Brasil (MB): o MINEX-23. Este exercício não é apenas uma demonstração de força e preparo, mas também um marco de inovação. Pela primeira vez, serão utilizados Sistemas Marítimos Não Tripulados, mostrando que a Marinha está sempre à vanguarda, combinando tradição e modernidade.

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A Importância da Minagem e Contramedidas

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Navios-varredores são os meios especializados em contramedidas de minagem na MB

A minagem e as contramedidas são essenciais para garantir a segurança das rotas marítimas brasileiras. O exercício deste ano contará com a participação de diversos navios, incluindo os Navios-Varredores “Atalaia” e “Araçatuba”, e a Corveta “Caboclo”. Estes navios são especializados em detectar e neutralizar minas, garantindo que nossos mares permaneçam seguros para a navegação. O Comandante da Força de Minagem e Varredura, Capitão de Fragata Ricardo do Nascimento Leira, destaca a exclusividade dessa capacidade, ressaltando a importância dos navios-varredores e dos mergulhadores especializados em Desativação de Artefatos Explosivos.

Tecnologia a Serviço da Defesa

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SUPPRESSOR X sendo testado nas proximidades da Capitania dos Portos da Bahia

A grande novidade do MINEX-23 é a inclusão de Sistemas Marítimos Não Tripulados nas operações. Estes sistemas, como o “SUPPRESSOR X”, desenvolvido em parceria com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), permitem realizar operações de busca e identificação sem colocar vidas humanas em risco. O Diretor do Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), Capitão de Mar e Guerra Fabio Kenji Arakaki, enfatiza a importância dessa tecnologia, tanto para a segurança das operações quanto para o desenvolvimento tecnológico do país.

Olhando para o Futuro

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Veículo de Superfície Não Tripulado – Laboratorial desenvolvido pelo CASNAV

O MINEX-23 é mais do que um exercício militar. É uma demonstração do compromisso da Marinha do Brasil com a segurança, a inovação e a soberania nacional. Ao combinar tradição e tecnologia de ponta, a Marinha reafirma seu papel como guardiã dos mares brasileiros e como instituição sempre pronta para enfrentar os desafios do futuro.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).