Marinha do Brasil inicia Operação “Aspirantex-2025” no litoral nordeste

Navio Doca Multipropósito (NDM) “Bahia”
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O litoral brasileiro está sendo palco de uma das operações mais estratégicas da Marinha do Brasil: a “Aspirantex-2025”. De 10 a 31 de janeiro, a missão mobiliza 2.200 militares, incluindo 211 aspirantes da Escola Naval, em uma jornada que alia treinamento intenso e aprendizado prático.

Aspirantes em foco

A Operação “Aspirantex-2025” tem um papel fundamental na formação dos aspirantes da Escola Naval, que vivenciam o cotidiano no mar e colocam em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Durante os 22 dias de missão, esses futuros oficiais têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades técnicas e sociais enquanto compartilham os desafios da vida a bordo.

Além disso, a operação marca um momento crucial para os aspirantes do segundo ano, que precisam escolher o Corpo e a Habilitação Militar que determinarão suas carreiras: Armada, Fuzileiro Naval ou Intendente. Essa decisão é influenciada pela experiência adquirida no ambiente operacional, permitindo que eles identifiquem suas aptidões e vocações.

Aspectos técnicos e operacionais

Sob o comando do Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, a “Aspirantex-2025” mobiliza um robusto Grupo-Tarefa composto por importantes navios e aeronaves da Marinha do Brasil. Entre os destaques estão o Navio Doca Multipropósito “Bahia” e as Fragatas “Defensora”, “Liberal”, “Independência” e “União”. A força também inclui os submarinos “Tikuna” e “Humaitá”, além de diversas aeronaves, como os helicópteros “Super Cougar” e “Seahawk”.

O treinamento é abrangente, com foco no adestramento dos meios navais e aeronavais. A área de operação, que se estende do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte, é estratégica para o desenvolvimento das habilidades de navegação e manobras militares. Essa complexa coordenação reforça a prontidão da Esquadra e destaca o papel da Marinha na proteção da soberania nacional.

Engajamento social e público

A Operação “Aspirantex-2025” não se limita ao treinamento militar. A Marinha também promove Ações Cívico-Sociais (ACiSo) em diversas cidades, como Maceió-AL, Recife-PE, Cabedelo-PB e Natal-RN. Essas iniciativas incluem atendimentos médicos, odontológicos e distribuição de suprimentos às comunidades, reforçando o compromisso social da instituição.

Outra atividade de destaque é a visitação pública aos navios, que ocorrerá em várias cidades ao longo da operação. Nos dias 18 e 19 de janeiro, o público poderá conhecer as embarcações em Maceió, Cabedelo e Natal, enquanto em Recife a visitação será no dia 18 e, em Salvador, nos dias 25 e 26. Essas ações aproximam a sociedade brasileira da Marinha, mostrando sua relevância para o país.

Combinando formação, adestramento e engajamento social, a “Aspirantex-2025” reafirma o compromisso da Marinha do Brasil com a defesa da soberania e com o desenvolvimento humano.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

1 COMENTÁRIO

  1. Não são aspirantes à oficial, não sei como a Marinha denomina, no exército , é cadete. Aspirante, que na Marinha é denominado, guarda-marinha, é quando acaba o curso de oficial, é uma espécie de estágio probatório.

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