No dia 13 de novembro, a Marinha do Brasil (MB) realizou uma cerimônia significativa em homenagem ao Armistício da Primeira Guerra Mundial, na Praça Mauá, em frente ao busto do Almirante Pedro Max Fernando de Frontin, no Rio de Janeiro. Este evento, coordenado pelo Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), foi presidido pelo Almirante de Esquadra João Afonso Prado Maia de Faria, contando com a presença de diversas autoridades civis e militares.

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Presença de Autoridades e Representantes Internacionais

A solenidade contou com a presença de autoridades de destaque, incluindo o Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, o Cônsul-Geral do Canadá, da Itália, de Portugal, o Vice-Cônsul-geral da França e o Vice-Presidente do Centro de Capitães da Marinha Mercante. A presença de representantes de diferentes nações reforça a importância da cooperação internacional e do respeito mútuo entre os países.

Homenagem ao Almirante Frontin e Contribuição Brasileira na Guerra

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Durante a cerimônia, foi destacada a patrulha naval do Atlântico Sul que originou a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG). A atuação da Marinha do Brasil, especialmente a liderança do Contra-Almirante Pedro Max Fernando de Frontin na patrulha de um trecho crítico do Atlântico, foi essencial no contexto do conflito. Esta homenagem ressalta o papel histórico e significativo do Brasil na Primeira Guerra Mundial.

Ato Simbólico de Lembrança e Respeito

Um dos momentos mais emocionantes foi a aposição floral junto ao busto do Almirante Frontin, seguido pelo lançamento de flores ao mar a bordo do Aviso de Patrulha “Albacora”, em memória daqueles que perderam suas vidas defendendo a Pátria. Este ato simbólico de lembrança e respeito é um lembrete solene das consequências da guerra e da importância de preservar a paz.

Celebração Musical e Reflexão Histórica

A cerimônia foi encerrada com a apresentação da canção da DNOG pela solista soprano, Terceiro Sargento Laís de Souza dos Santos, da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. A música proporcionou um momento de reflexão e homenagem. Além disso, o evento relembrou a assinatura do Armistício de Compiègne, ocorrida há 105 anos, um marco histórico que pavimentou o caminho para o Tratado de Versalhes e o fim oficial da Primeira Guerra Mundial.

Conclusão: Memória e Reconhecimento

A realização desta cerimônia pela Marinha do Brasil é um ato de reconhecimento da história e um tributo aos que lutaram e se sacrificaram. Reforça a importância de manter viva a memória dos eventos históricos, honrando aqueles que serviram e promovendo a reflexão sobre a paz e a cooperação internacional.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).