A Marinha do Brasil está fazendo história mais uma vez, participando do “Grand African Nemo 2023”, um exercício multinacional de segurança marítima no Golfo da Guiné. A bordo do Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”, nossos militares estão se unindo a Marinhas amigas para promover a segurança marítima na região e fortalecer a cooperação internacional. Saiba mais sobre essa importante missão e seu impacto no cenário global.

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Preparação Intensa para uma Missão Vital

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Exercício com Marinha amiga, sob orientação do supervisor do adestramento do NPaOc “Amazonas”

Antes de zarpar para o Golfo da Guiné, a tripulação do “Amazonas” passou por uma preparação rigorosa. Isso incluiu cursos de Patrulha Naval, estudos de caso sobre abordagens e apresamentos em operações anteriores e treinamentos de combate. O objetivo era garantir que a tripulação estivesse preparada para qualquer desafio que surgisse durante a missão.

O Capitão de Fragata Leonardo Gomes Barros, Comandante do NPaOc “Amazonas”, enfatizou a importância do treinamento contínuo para manter a tripulação nas melhores condições de aprestamento.

Exercícios Operativos para Fortalecer a Interoperabilidade

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Exercício de abordagem a bordo do NPaOc “Amazonas”

Os exercícios e jogos de guerra realizados durante o “Grand African Nemo 2023” têm como objetivo fortalecer a interoperabilidade com as Marinhas amigas e promover a assistência técnico-militar. As atividades incluem combate à poluição marítima, combate à imigração ilegal, combate ao tráfico de armas, além de operações de socorro e salvamento.

Em duas fases distintas, os militares brasileiros e suas contrapartes africanas realizaram exercícios relacionados à segurança marítima, incluindo combate à pirataria e ao tráfico de drogas. Essas ações não apenas aumentam a capacidade de resposta regional, mas também fortalecem os laços diplomáticos entre os países participantes.

Diplomacia Naval em Ação

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Cerimonial à Bandeira narrado a bordo do NPaOc “Amazonas”, em Walvis Bay, na Namíbia

Além dos aspectos operacionais, os exercícios de interoperabilidade desempenham um papel crucial na Diplomacia Naval, contribuindo para a política externa brasileira. Eventos cerimoniais foram realizados nos portos de Luanda, Angola, e Walvis Bay, Namíbia, para celebrar a cooperação militar entre os países.

A Embaixadora do Brasil na Namíbia, Vivian Loss Sanmartin, destacou a importância de um Navio-Patrulha Oceânico como ferramenta de apoio à política externa brasileira. Essa cooperação não apenas fortalece a segurança marítima, mas também promove a diplomacia e o entendimento mútuo.

Um Navio de Importância Vital

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Embaixadora do Brasil na Namíbia, Adido de Defesa, Naval, Exército e Aeronáutico na Namíbia e demais autoridades locais

O Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas” é uma peça crucial na estratégia de segurança marítima do Brasil. Com sua grande autonomia e capacidade de operar com helicópteros, além de transportar lanchas, ele contribui para a proteção das águas jurisdicionais brasileiras, a chamada Amazônia Azul.

Desde sua incorporação, o “Amazonas” participou de várias missões com Marinhas amigas, reforçando o compromisso do Brasil com a segurança marítima global.

A Marinha do Brasil continua a demonstrar liderança e excelência em operações internacionais, promovendo a paz e a segurança em nossas águas e além.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).