Navio-Patrulha “Bocaina” realiza lançamento de minas

No coração da majestosa Foz do Rio Amazonas, no estado do Amapá, um espetáculo de habilidades marítimas foi realizado no dia 7 de julho. A tripulação do Navio-Patrulha “Bocaina”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, realizou um adestramento que teve como objetivo a implantação de um campo minado defensivo. Esse exercício complexo preparou os militares para o guarnecimento de postos, montagem do dispositivo, lançamento e recolhimento de minas.

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Ratificação da capacidade de Operações de Minagem

Esse exercício desafiador serviu para ratificar a capacidade do navio na condução de Operações de Minagem, um papel crucial para os Navios-Patrulha da Classe “Bracuí”. Enquanto componentes da Força de Emprego Rápido, a tripulação do Bocaina demonstrou competência e habilidade ao realizar o exercício com sucesso, garantindo sua homologação para executar a tarefa de “negar o uso do mar ao inimigo”, uma função estratégica entre os meios subordinados ao Comando do 4° Distrito Naval.

Entendendo a Força de Emprego Rápido

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As minas foram recolhidas após a realização do exercício

Mas, o que significa ser uma parte da Força de Emprego Rápido? De acordo com o Ministério da Defesa, a Força de Emprego Rápido é uma parcela dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, subordinados ao Comando de Operações Navais, que estão preparados para realizar diversas operações e ações de guerra naval. Essa prontidão permite uma reação ágil da Marinha do Brasil no cumprimento das quatro tarefas básicas do poder naval: controlar áreas marítimas, negar o uso do mar ao inimigo, projetar poder sobre terra e contribuir para a dissuasão.

A importância do adestramento para a Marinha do Brasil

O sucesso do adestramento realizado pelo Navio-Patrulha “Bocaina” reforça a dedicação, o compromisso e a excelência da Marinha do Brasil na proteção das águas nacionais. O exercício também evidencia a preparação constante e a evolução das habilidades dos militares para enfrentar diferentes situações e cenários, consolidando ainda mais a posição da Marinha como guardiã das águas brasileiras.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).