Marinha avança na proteção cibernética de sistemas estratégicos

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Com o avanço da tecnologia, os mares também se tornaram um campo de batalha digital. A Marinha do Brasil lidera iniciativas voltadas à segurança cibernética, protegendo sistemas sensíveis e garantindo que operações navais estratégicas não sejam comprometidas por ameaças digitais.

A cibersegurança como pilar da defesa naval

Na era da transformação digital, a segurança cibernética tornou-se essencial para garantir a soberania marítima e a integridade das operações navais. Sistemas navais modernos, como os utilizados em submarinos e navios de guerra, dependem de redes digitais avançadas para comunicação, navegação e controle de armamentos.

Esse cenário também traz riscos significativos, como espionagem, sabotagem e ataques de ransomware, que podem comprometer a segurança de operações críticas e a integridade de dados estratégicos. A integração entre tecnologia avançada e proteção cibernética é, portanto, indispensável para a defesa naval, exigindo investimentos contínuos em inovação e capacitação.

Iniciativas da Marinha na proteção cibernética

A Marinha do Brasil tem dado passos importantes na área de cibersegurança, com destaque para a criação de unidades especializadas em defesa digital, como o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber). Essas unidades são responsáveis por monitorar e proteger sistemas sensíveis contra ameaças digitais, além de desenvolver protocolos de resposta a incidentes.

Além disso, programas de treinamento intensivo capacitam militares para enfrentar os desafios do ambiente cibernético, abordando desde a proteção de redes até a realização de operações ofensivas, quando necessário. Parcerias com instituições de pesquisa e a indústria de tecnologia também têm permitido o desenvolvimento de soluções inovadoras, reforçando a segurança dos sistemas navais.

Desafios e o futuro da cibersegurança naval

A constante evolução das ameaças digitais é um dos maiores desafios para a cibersegurança naval. Hackers e grupos mal-intencionados estão em busca de vulnerabilidades em sistemas marítimos, exigindo que as forças navais estejam em constante atualização tecnológica.

A colaboração internacional é outro elemento crucial para enfrentar esses desafios. A troca de informações e a coordenação com outras nações permitem que a Marinha do Brasil enfrente crimes cibernéticos com maior eficácia.

O futuro da cibersegurança naval aponta para um aumento na automatização e no uso de inteligência artificial para identificar e neutralizar ameaças. Essas tecnologias serão fundamentais para proteger a infraestrutura crítica e garantir a continuidade das operações navais em um cenário digital cada vez mais complexo.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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