O Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Tocantins”, subordinado ao Centro de Hidrografia e Navegação do Norte (CHN-4), realizou um levantamento hidrográfico detalhado no Rio Amazonas, entre os municípios de Juruti e Óbidos, no Pará. Essa operação, ocorrida entre 1º de junho e 5 de julho, visa atualizar as cartas náuticas e melhorar a segurança da navegação na região.

Objetivo e Importância do Levantamento

A operação conduzida pelo Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Tocantins” teve como principal objetivo detalhar e atualizar as condições hidrográficas e cartográficas da região do Rio Amazonas, compreendendo as Ilhas do Caldeirão e de Santa Rita. Essas informações são cruciais para a segurança e eficiência da navegação, especialmente para navios de médio e grande porte que transitam pelo rio.

O levantamento hidrográfico contribuirá diretamente para a atualização das cartas náuticas 4023, 4023A e 4024, que são partes integrantes do III Plano Cartográfico Náutico Brasileiro. As cartas náuticas são instrumentos essenciais para a navegação segura, fornecendo informações precisas sobre a profundidade, topografia subaquática e outros elementos críticos do leito do rio.

A importância dessas atualizações não pode ser subestimada, pois elas garantem que os navegantes tenham acesso a dados precisos e atualizados, minimizando o risco de acidentes e melhorando a eficiência das rotas de navegação. A coleta de dados detalhados também auxilia na identificação de possíveis obstáculos e perigos, proporcionando uma navegação mais segura e confiável.

Área e Metodologia do Levantamento

O levantamento hidrográfico abrangeu uma área de aproximadamente 250 km², incluindo as Ilhas do Caldeirão e de Santa Rita, nas proximidades dos municípios de Juruti e Óbidos. Essa região do Rio Amazonas é de particular importância para a navegação fluvial, devido ao seu tráfego intenso e às condições variáveis do leito do rio.

A metodologia utilizada pelo Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Tocantins” incluiu o levantamento batimétrico monofeixe, uma técnica que permite a medição precisa das profundidades do leito do rio. Equipamentos avançados e tecnologia de ponta foram empregados para garantir a coleta de dados de alta qualidade e a criação de mapas hidrográficos detalhados.

Impacto na Segurança da Navegação

A atualização das cartas náuticas com os dados coletados durante o levantamento hidrográfico proporcionará inúmeros benefícios para a navegação na região do Rio Amazonas. Navios de médio e grande porte, que dependem de informações precisas para planejar suas rotas e evitar áreas perigosas, se beneficiarão diretamente dessa iniciativa.

Além disso, a contribuição para o III Plano Cartográfico Náutico Brasileiro reforça o compromisso da Marinha do Brasil com a segurança e a eficiência da navegação em águas nacionais. Com as cartas náuticas atualizadas, os navegantes terão maior confiança em suas viagens, sabendo que estão utilizando dados precisos e confiáveis.

Em resumo, o trabalho realizado pelo Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Tocantins” não apenas melhora a segurança da navegação, mas também apoia o desenvolvimento econômico da região, facilitando o transporte fluvial e contribuindo para a proteção do meio ambiente aquático.

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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