Marinha atua na navegação segura e apoio humanitário na seca amazônica

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A seca severa que assola a Amazônia Ocidental mobilizou a Marinha do Brasil a intensificar suas operações sob o Plano de Ação conduzido pelo Comando do 9º Distrito Naval. As ações visam garantir a segurança da navegação e oferecer suporte essencial às populações ribeirinhas. O Vice-Almirante João Alberto de Araujo Lampert sublinha a importância das medidas coordenadas com diversas agências governamentais e a comunidade marítima para enfrentar os desafios impostos pela estiagem extrema.

Medidas de Segurança na Navegação

Levantamentos hidrográficos nas áreas críticas

Marinha participa de fóruns sobre o enfrentamento à estiagem na Amazônia – Imagem: Marinha do Brasil

O Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN) tem realizado levantamentos hidrográficos detalhados nas principais áreas afetadas pela seca, utilizando meios subordinados ao Centro de Navegação e Hidrografia do Noroeste (CHN-9). Esses levantamentos, realizados por um Navio Hidroceanográfico Fluvial e dois Avisos Hidroceanográficos Fluviais, são essenciais para mapear trechos críticos como a Passagem do Tabocal e a Foz do Rio Madeira.

Publicação de plantas batimétricas para a comunidade marítima

Foz do Rio Madeira é um dos principais trechos críticos à navegação durante o período da seca

Os dados obtidos nos levantamentos hidrográficos foram usados para atualizar e publicar as plantas batimétricas PB 001, 002 e 003/2024. Essas plantas são disponibilizadas no site da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, oferecendo informações cruciais para a navegação segura na região. A atualização contínua dessas plantas garante que os navegadores tenham acesso às informações mais recentes sobre as condições dos rios.

Participação em fóruns e reuniões estratégicas

A Marinha tem participado ativamente de fóruns e reuniões com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Essas interações visam desenvolver estratégias colaborativas para enfrentar a seca, ajustando planos de ação e medidas logísticas. O objetivo é assegurar que todas as partes envolvidas estejam alinhadas e prontas para atuar de maneira coordenada.

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