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Em meio à previsão de uma nova seca severa para o segundo semestre, a Marinha do Brasil tem intensificado suas ações preventivas no Norte do país. A região, altamente dependente do transporte aquaviário, vê na atuação da Marinha um suporte essencial para evitar acidentes e garantir a segurança das populações ribeirinhas. Desde abril, levantamentos hidrográficos e fiscalização da dragagem são algumas das medidas em andamento.
Levantamentos Hidrográficos e Segurança da Navegação
Detalhamento dos levantamentos hidrográficos realizados
Desde abril, a Marinha do Brasil tem realizado levantamentos hidrográficos em áreas críticas, como a Passagem do Tabocal e a Foz do Rio Madeira. A tripulação do Aviso Hidroceanográfico Fluvial (AvHoFlu) “Rio Solimões” se dedica à sondagem em 33 trechos críticos para mapear canais seguros. Esses levantamentos são essenciais para a atualização das plantas batimétricas, documentos que indicam a profundidade dos corpos d’água e são disponibilizados aos navegantes.
Importância das plantas batimétricas para os navegantes
As plantas batimétricas atualizadas são fundamentais para a navegação segura, permitindo que os navegantes possam planejar suas rotas e evitar áreas perigosas. Essas informações são particularmente importantes durante a seca, quando os níveis dos rios caem e surgem obstáculos que não são visíveis em outras épocas do ano.
Sondagem de trechos críticos pelos navios hidroceanográficos
A sondagem realizada pelos navios hidroceanográficos da Marinha, como o AvHoFlu “Rio Solimões”, tem o objetivo de identificar os pontos mais críticos dos rios, garantindo a segurança da navegação. A Marinha trabalha em conjunto com outros órgãos para assegurar que essas áreas sejam devidamente sinalizadas e que as embarcações possam transitar com segurança.
Fiscalização da Dragagem e Infraestrutura
Plano de dragagem do DNIT e supervisão da Marinha
O plano de dragagem elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para os rios Madeira, Amazonas e Solimões teve o aval prévio da Marinha. Esse plano, executado em regime de urgência, faz parte de um esforço maior para manter a navegabilidade dos rios durante a seca. A Marinha supervisiona essas atividades para garantir que sejam realizadas de forma segura.
Avaliação das áreas de dragagem e monitoramento contínuo
A Marinha avalia questões como a área de despejo do material dragado e a presença de cabos subaquáticos, assegurando que a dragagem não cause problemas para a população local. O Capitão dos Portos da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, Capitão de Mar e Guerra André Carvalhaes, destaca a importância dessa supervisão contínua para a segurança da navegação.
Impactos das obras de dragagem na segurança e navegação
As obras de dragagem são cruciais para manter a profundidade necessária dos canais de navegação, especialmente durante a seca. A Marinha continua a monitorar essas obras, realizando inspeções regulares para garantir que estejam de acordo com o plano aprovado e que a segurança da navegação seja mantida.
Apoio Humanitário e Assistência às Comunidades Ribeirinhas
Ações de apoio humanitário realizadas pela Marinha
Além das ações de prevenção e fiscalização, a Marinha do Brasil mantém uma postura ativa em ações humanitárias, especialmente em períodos de seca severa. O Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Soares de Meirelles” é um dos principais meios utilizados para essas ações, distribuindo cestas básicas e água potável às comunidades ribeirinhas.
Distribuição de cestas básicas e água potável
Durante a seca do ano passado, o NAsH “Soares de Meirelles” percorreu mais de 3.150 quilômetros do Alto Solimões, distribuindo suprimentos essenciais e proporcionando atendimentos médico e odontológico em regiões de difícil acesso. A Marinha continua preparada para realizar essas operações sempre que necessário.
Atendimentos médicos e odontológicos nas comunidades afetadas
Os “Navios da Esperança”, como são conhecidos os navios de assistência hospitalar, oferecem atendimento médico e odontológico às populações mais afetadas pela seca. Essas ações humanitárias são vitais para garantir que as comunidades ribeirinhas recebam os cuidados necessários durante períodos de crise.
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