Marinha adestra Fuzileiros Navais para combate e sobrevivência

Soldados brasileiros em treinamento na selva tropical.
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Em uma semana de treinos intensos na Ilha da Marambaia, os militares do 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais enfrentaram água fria, fogo real e longas marchas. Tudo isso fez parte do Adestramento de Equipes (ADEST-EQ) 2025, um exercício que colocou à prova a resistência, a técnica e a capacidade de operar em cenários reais de combate e sobrevivência.

Técnicas de combate e instruções com fogo real no ADEST-EQ

Durante o adestramento, os Fuzileiros participaram de instruções como Fogo e Movimento e Tiro de Combate, nas quais foi empregado municiamento real, sob supervisão rigorosa de instrutores experientes. Essas práticas são fundamentais para desenvolver a precisão, coordenação entre equipes e a capacidade de engajamento tático em situações de confronto direto.

A Pista de Grupo de Combate/Esquadra de Tiro foi um dos momentos mais exigentes do exercício, simulando deslocamentos sob fogo inimigo, comunicação entre frações e ação ofensiva coordenada. O objetivo é consolidar a prontidão operativa, preparando o militar para cenários de conflito assimétrico, urbano ou em selva.

Adestramento físico e psicológico em ambiente de selva e mar

Soldados atravessam rio com mochila e jangada improvisada.

A Ilha da Marambaia, por suas condições naturais desafiadoras, serviu como campo ideal para o desenvolvimento de capacidades físicas e psicológicas. Os militares realizaram natação utilitária, atividades de resistência em ambiente aquático, além de instruções de orientação diurna e noturna, que exigiram raciocínio rápido e navegação precisa sob pressão.

Outros destaques foram a Pista de Armadilhas, voltada à sobrevivência e captura de alimentos, e a Pista de Equipamento de Visão Noturna, na qual os Fuzileiros foram submetidos a operações de patrulha em baixa visibilidade. Nessas condições, o militar é forçado a tomar decisões rápidas e eficientes, mesmo em situações de estresse extremo — habilidade essencial em teatros operacionais reais.

O papel do ADEST-EQ na prontidão da Força de Fuzileiros da Esquadra

O Adestramento de Equipes (ADEST-EQ) é uma das etapas centrais do ciclo de preparo das tropas da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), com foco na manutenção da prontidão expedicionária. As ações praticadas permitem que os batalhões estejam aptos para cumprir missões de intervenção rápida, ajuda humanitária e combate em zonas de crise, tanto no Brasil quanto no exterior.

Combinando técnica, disciplina e simulação realista, o ADEST-EQ contribui para a manutenção da capacidade de resposta da Marinha do Brasil em missões que exigem alta mobilidade e efetividade. Ao fim do exercício, os Fuzileiros Navais do 3º Batalhão demonstraram não apenas preparo tático, mas também espírito de corpo e resiliência — atributos indispensáveis para quem atua na linha de frente da Defesa Nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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