A aproximação entre as Forças Armadas e a sociedade civil é uma das chaves para o fortalecimento da consciência nacional sobre a importância estratégica do mar para o Brasil. Dentro deste contexto, a visita de 45 integrantes do 5º Grupo Escoteiro do Mar Humberto Lustosa ao Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Araguari”, no dia 23 de março, representa mais do que um simples evento: simboliza um investimento nas futuras gerações e na disseminação da mentalidade marítima entre os jovens brasileiros.

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Educação Marítima para Jovens Exploradores

Sob a coordenação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste (ComGptNavNE), o “Araguari” proporcionou a crianças e adolescentes, acompanhados de seus pais, uma rara oportunidade de conhecer de perto a rotina de um navio da Marinha do Brasil (MB). Com idades variando de 6 a 18 anos, esses jovens exploradores tiveram a chance de mergulhar no universo naval, aprendendo sobre a vida no mar, os desafios da navegação e a importância da Marinha para a defesa e soberania nacionais.

Interação com a Tecnologia Naval

A visita guiada ao passadiço do navio permitiu aos visitantes uma visão detalhada dos instrumentos e equipamentos que fazem parte do cotidiano da navegação moderna, como radares, sextante, agulha magnética e carta náutica. Além disso, nas áreas externas, o grupo pôde apreciar as lanchas orgânicas, o convés de voo e os armamentos fixos, elementos essenciais para as operações de patrulha e vigilância marítima realizadas pela embarcação.

Promovendo a Consciência Marítima

Esta interação não apenas proporcionou uma experiência educativa e inspiradora para os jovens, mas também fortaleceu a ligação entre a Marinha e a sociedade. Ao abrir suas portas, o NPaOc “Araguari” contribuiu de maneira significativa para o desenvolvimento de uma mentalidade marítima entre os habitantes do Rio Grande do Norte, um estado com profundos laços históricos e culturais com o mar.

Um Olhar para o Futuro

Eventos como este são fundamentais para fomentar o interesse e a curiosidade das novas gerações sobre a vida marinha e a carreira naval. A experiência de conhecer um navio da Marinha de perto pode inspirar jovens a seguir carreiras relacionadas ao mar, seja na Marinha, na ciência marinha ou em atividades marítimas comerciais, contribuindo para a formação de futuros líderes e profissionais comprometidos com a defesa, a pesquisa e a exploração dos recursos marítimos do Brasil.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).