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No último domingo (9), a Escola Naval (EN), localizada no Rio de Janeiro, realizou um dos eventos náuticos mais tradicionais da América Latina: a Regata Escola Naval. A disputa foi aberta a todas as classes de veleiros e cerca de quatrocentas embarcações participaram da competição. Realizada no Dia do Velejador, a competição reuniu atletas nacionais e internacionais de várias modalidades do iatismo e ainda contou com a participação dos velejadores Marcos Soares, medalhista olímpico em Moscou e Maurício Santa Cruz, renomado atleta da modalidade de Vela.
Para Marcos Soares, a participação dos jovens, que desejam um dia alcançar o pódio, é bastante importante. “Esse evento da Escola Naval é tradicional. É muito importante a junção da Marinha com o esporte à vela. A Marinha sempre apoiou muito a náutica e eu acho que todo mundo que pretende velejar deve participar dessa regata”, disse ele.

Para o Comandante da Escola Naval, Contra-Almirante Adriano Marcelino Batista, a Regata Escola Naval gera um incentivo ao esporte e é relevante para a formação dos militares.
“A Regata está na sua 77º edição e nos orgulhamos muito na realização ininterrupta, inclusive durante os anos pandêmicos, pois as atividades marítimas permaneceram de forma assídua. É talvez a regata mais democrática e a maior da América Latina porque ela oferece a possibilidade de que diversas classes de veleiros, veleiros rádio controlados, canoas, canoagem e inclusive vela adaptada possam participar. Cerca de mil atletas, entre militares e civis, participaram do evento em diversos tipos de embarcação”.
Para o Comodoro do Grêmio de Vela da Escola Naval, Aspirante Gomes Freitas, os desafios são superados a cada competição. “As diversas regatas que nós corremos na Baía de Guanabara, do Calendário da Federação de Vela do Rio de Janeiro, e também regatas como a Semana de Vela de Ubatuba, Ilha Bela e de Angra dos Reis serviram de preparação para o evento mais importante do ano, que para nós, para o Grêmio de Vela da Escola Naval, é a Regata Escola Naval”.
Já para o representante dos Estados Unidos da América, Capitão-Tenente Brianne Aiken, é sempre um prazer competir com os brasileiros nesse evento sempre tão bem organizado pela EN. “Nós estamos tendo uma ótima experiência, vocês têm um belo País e cada um aqui tem sido muito legal e acolhedor. Qualquer momento em que os EUA tem a oportunidade de interagir e trabalhar com outros países, ainda mais nesse tipo de evento, é muito importante para nós, para construirmos paz e compreensão ao redor do mundo.”
Para o Chefe do Departamento de Formação Marinheira e Presidente do Grêmio de Vela da EN, Capitão de Corveta Daniel Pizzo da Cruz, a preparação dos Aspirantes brasileiros envolveu dedicação e preparo físico. “Os nossos Aspirantes têm no período vespertino o tempo necessário para que possam treinar e aprimorar as suas habilidades na vela, no remo e na canoagem. Portanto, eles empregam esse período da formação deles em prol das atividades esportivas.”
Além das atividades na água, a regata reuniu cerca de 3.000 pessoas na EN, um lugar com vista privilegiada da Baía de Guanabara, Pão de Açúcar e o Cristo Redentor. O evento contou, também, com exposições de Organizações Militares e dos Meios Operativos da Marinha do Brasil, apresentação de cães de guerra da CiaPol (Companhia de Polícia) e da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. Além disso, os visitantes puderam conhecer o Museu da Escola Naval. Uma área de recreação infantil e food trucks, com atrações gratuitas estavam abertas à sociedade presente.
Na categoria das Marinhas Amigas, a equipe dos Estados Unidos ficou em primeiro lugar, com o Brasil em segundo e o Chile em terceiro. O resultado final da regata será conhecido no dia 19 de outubro, na EN.
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