No recente encontro de Shangri-La, a mais prestigiada cúpula de defesa da Ásia realizada em Singapura, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, fez uma declaração que ressoou em todo o mundo. Ele assegurou que os Estados Unidos não buscam conflito com a China sobre Taiwan. No entanto, também deixou claro que Washington não tolerará a coação que Pequim tem exercido sobre a ilha.
Austin delineou a perspectiva norte-americana sobre a segurança na região do Indo-Pacífico, sustentando que um “Indo-Pacífico livre, aberto e seguro em um mundo com regras e direitos” é a melhor forma de contrariar a crescente afirmação da China na região.
Direito Internacional e Atividades Marítimas
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Um ponto-chave levantado pelo secretário foi a garantia de que todos os países deveriam ter a liberdade de operar onde o direito internacional permita. Ele destacou: “Estamos empenhados em garantir que todos os países possam voar, navegar e operar onde quer que o direito internacional permita. Todos os países, grandes ou pequenos, devem permanecer livres para realizar atividades marítimas legais.”
Essa declaração serve como um sinal claro para a China de que qualquer tentativa de violar a soberania das nações através de ações marítimas será vista como um desafio à visão dos Estados Unidos de um Indo-Pacífico aberto e seguro.
EUA: Fornecimento de Vacinas e Assistência Humanitária
No que pode ser visto como uma demonstração de diplomacia de saúde, Austin destacou o papel dos Estados Unidos no fornecimento de milhões de doses de vacina contra a COVID-19 durante a pandemia, bem como seu envolvimento regular em trabalhos de socorro e assistência humanitária na região do Indo-Pacífico. Isso ilustra o compromisso dos Estados Unidos em contribuir positivamente para a região, não apenas no âmbito da segurança, mas também em termos de saúde pública e ajuda humanitária.
O Papel dos EUA na Ásia-Pacífico
Finalmente, Austin ressaltou que os Estados Unidos estão trabalhando para combater as mudanças climáticas, a pesca ilegal e garantir que as cadeias de abastecimento não sofram interrupções. “Estamos reforçando nossas alianças e parcerias”, afirmou. Isso sublinha o esforço contínuo dos Estados Unidos em estabelecer laços mais fortes e resilientes na região, a fim de garantir um Indo-Pacífico estável e seguro para todos.