IPqM finaliza testes de aceitação do CISNE-Mk2 para a Marinha do Brasil

Em um marco significativo para a Marinha do Brasil, o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) concluiu com êxito os Testes de Aceitação de Fábrica da nova versão do sistema “Centro de Integração de Sensores e Navegação Eletrônica” (CISNE-Mk2). Realizados ao longo de três dias, os testes atestaram a prontidão do CISNE-Mk2 para avançar nas próximas fases de certificação, aproximando a Marinha de uma maior independência tecnológica.

Desenvolvimento e Testes do CISNE-Mk2

O desenvolvimento do CISNE-Mk2 representa um avanço significativo em relação à versão anterior, entregue em 2019. Este novo sistema foi projetado para atender a todos os requisitos de um sistema Electronic Chart Display and Information System (ECDIS) comercial, além de incluir recursos específicos para uso militar, essenciais para a Marinha do Brasil. Durante os três dias de testes no IPqM, a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM) conduziu uma série de avaliações rigorosas que garantiram a eficácia e confiabilidade do sistema, confirmando sua capacidade de operar em ambientes complexos e desafiadores.

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Inovações e Capacidades do CISNE-Mk2

O CISNE-Mk2 traz melhorias substanciais em relação à sua versão anterior, integrando novas tecnologias que aprimoram a navegação eletrônica e a segurança das operações navais. Além de estar em conformidade com as normas internacionais para sistemas ECDIS, o CISNE-Mk2 inclui funcionalidades adicionais que atendem às necessidades específicas da Marinha, como a integração com outros sistemas de armas e sensores. O projeto, apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), destaca-se como um exemplo de como o uso de tecnologia nacional pode aumentar a independência tecnológica do país e contribuir para a criação de soluções inovadoras voltadas para a defesa.

Próximas Etapas e Implementação

Com a conclusão bem-sucedida dos Testes de Aceitação de Fábrica, o CISNE-Mk2 agora se prepara para os próximos desafios: os Testes de Aceitação de Porto e de Mar, que serão agendados em breve. A primeira instalação do sistema ocorrerá na Fragata “Defensora”, na Corveta “Barroso” e no Navio Hidrográfico “Taurus”. Uma vez aprovados em todas as etapas, esses navios serão os primeiros a receber a nova versão do CISNE, que posteriormente será integrada em outras unidades da Marinha do Brasil, garantindo uma modernização progressiva e estratégica da frota naval.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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