A Marinha do Brasil (MB) dá um passo significativo na direção do aprimoramento da segurança náutica e do desenvolvimento sustentável com a ativação da Agência Escola Flutuante “Piquiri”. Este mês, a embarcação começa a navegar pelos rios do Mato Grosso, trazendo uma proposta inovadora de educação e capacitação diretamente às comunidades ribeirinhas.

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Missão Educacional e Ambiental

Equipada com uma sala de aula para 20 alunos, a “Piquiri” tem como missão principal oferecer cursos profissionalizantes aos aquaviários, atingindo diretamente uma população de cerca de 140 mil pessoas nos municípios de Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço e Santo Antônio do Leverger. Este projeto busca não apenas fortalecer a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana, mas também combater a poluição hídrica por embarcações, um desafio crescente diante do desenvolvimento acelerado da região.

Contribuição para a Segurança e o Desenvolvimento Regional

A presença da “Piquiri” nas águas do Mato Grosso simboliza o compromisso da Marinha com a segurança náutica e a proteção ambiental. Subordinada à Agência Fluvial de Cáceres, a embarcação também apoiará desobstruções de vias navegáveis, fiscalizações, segurança do tráfego aquaviário, socorro aos navegantes e suporte a atividades de combate a incêndios florestais, saúde e educação no estado.

Cerimônia de Ativação e Apoio Político

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Descerramento da placa de ativação da nova embarcação – Imagem: CB-MR Cristiano/Marinha do Brasil

A cerimônia de ativação, realizada em Várzea Grande (MT), contou com a presença de importantes figuras militares e civis, incluindo o Senador Wellington Fagundes, que destacou a importância da iniciativa para a preservação do Pantanal e o apoio às populações ribeirinhas. Este evento marca o início de uma nova fase de atuação da Autoridade Marítima Brasileira na região, com foco na educação marítima e na sustentabilidade ambiental.

Uma Embarcação com História e Propósito

O nome “Piquiri”, inspirado no rio de mesmo nome, que significa “rio dos peixes miúdos” em Tupi antigo, reflete a essência dessa iniciativa: atender às comunidades mais afastadas, onde o acesso à educação profissionalizante marítima é limitado. Após a doação pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte e um período de reforma e adequação, a “Piquiri” está pronta para cumprir sua nobre missão.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).