Impacto da IA na vida humana poderá ser maior do que a internet, avalia especialista

Imagem: Pixabay

O investimento em tecnologia nas empresas e escritórios deixou de ser uma opção, principalmente para quem busca destaque frente à concorrência. O que avança, agora, é o uso da inteligência artificial (IA), já que esta torna tarefas, muitas vezes repetitivas, mais práticas e automatizadas, garantindo resultados eficientes, rapidez e escalada produtiva.

“Com o avanço de plataformas que disponibilizam IA como serviço, muitas empresas conseguirão se beneficiar desse poder sem mesmo ter uma equipe de desenvolvimento de Inteligência. Empresas que potencializam a IA, com integrações e aplicações via software, atingem um resultado muito mais aprimorado, eficiente e preciso”, comenta Guilherme Mercurio, coordenador de IA da ROIT, primeira accountech e fintech do Brasil. A empresa, inclusive, tem investido pesado em desenvolvimento para ter o melhor do que a tecnologia pode entregar em seus produtos, que incluem a automatização de sistemas contábeis, fiscais, tributários e financeiros das empresas. Para Mercurio, os empreendimentos devem encarar o tema como prioridade de investimento neste e nos próximos anos.

Segundo Guilherme, a inteligência artificial simula as capacidades humanas de forma sistêmica, absorvendo conhecimento e executando tarefas. “Apesar de estar longe de conseguir correlacionar conhecimento igual aos humanos, muitos modelos de IA tentam simular essa capacidade com padrões matemáticos, como, por exemplo, as redes neurais que simulam a maneira como os neurônios funcionam”, comenta o Head.

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Para quem ainda é avesso aos avanços, o mercado – e a própria história – é cheio de cases de sucesso: investir e combinar o aporte com a capacidade humana é um caminho seguro. “Da mesma forma que a eletricidade e o computador transformaram a sociedade em suas épocas, exigindo que o trabalho como era conhecido fosse repensado, a IA exigirá o mesmo, só que de maneira um pouco mais veloz. Pessoas que antes executavam trabalhos repetitivos e cansativos irão poder desenvolver o seu potencial em áreas diferentes”, avalia Mercurio.

O próximo desafio do mercado, relata o especialista, é baratear custos, principalmente quando se trata de soluções avançadas. Contudo, o futuro é animador, pois, assim como outros lançamentos, a tendência é de que o valor diminua muito com o tempo, especialmente pela evolução de hardwares.

Quem já investe, compartilha vantagens. Na análise do especialista da ROIT, as cinco principais são: escalabilidade, uniformidade, precisão, resultados diferentes e automatização de processos operacionais.

“A IA veio para revolucionar, talvez muito mais do que a própria internet. A internet impactou nossa vida nos apresentando o mundo digital e a maneira que entramos em contato com a informação, tornando a globalização possível. A IA rompe essa barreira”, finaliza.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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