Fonte: Port Technology

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Em uma atualização de mídia social, o corpo governante da Organização Marítima Internacional, disse que seus serviços foram interrompidos e que está “trabalhando com TI da ONU e especialistas em segurança para restaurar os sistemas o mais rápido possível, identificar a fonte do ataque e aprimorar ainda mais os sistemas de segurança para prevenir a recorrência”.

Por volta das 09:00 de 2 de outubro de 2020, o site da IMO ainda estava offline e há pouca indicação de quando estará funcional novamente.

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O site da IMO às 0900 de 2 de outubro de 2020

A notícia chega na mesma semana em que a linha de transporte de contêineres CMA CGM também foi hackeada. Em 28 de setembro, a operadora confirmou que estava lidando com um ataque a seus servidores periféricos; foi forçada a limitar o acesso ao seu site de comércio eletrônico para evitar a propagação do malware.

Em 29 de setembro, a operadora confirmou que seus servidores estavam totalmente funcionais novamente.

Os ataques cibernéticos são uma das maiores ameaças à indústria marítima e as transportadoras e portos estão permanentemente em risco, junto com toda a indústria pesada e setores que dependem de grandes quantidades de dados e conectividade sem problemas.

O número de pontos de dados na cadeia marítima – navegação de embarcações, manuseio de carga, sistemas de rastreamento de contêineres em terra e no mar, processamento automatizado, etc. – torna o transporte marítimo particularmente vulnerável.

Consequentemente, muitos portos e transportadores estão investindo substancialmente em segurança cibernética habilitada para IA, que pode prever ataques e impedir que outros se espalhem para proteger suas operações.

Isso só aumentará à medida que mais tecnologia inteligente for utilizada e mais atenção à automação para atender à demanda.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).