O artigo científico intitulado “Air Evacuation of Citizens During the COVID-19 Epidemic”, produzido por militares do Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), foi publicado pela revista americana Aerospace Medicine and Human Performance. O trabalho falou sobre a evacuação aérea de brasileiros e familiares que estavam na China durante a proliferação de casos do novo coronavírus (momento anterior à decretação da pandemia de COVID-19 pela Organização Mundial da Saúde), realizada no dia 04 de fevereiro de 2020, por meio da Operação Regresso à Pátria Amada Brasil, uma ação interministerial integrada pela Força Aérea Brasileira (FAB).

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Publicado em 2022, o artigo foi produzido pelos autores: Tenente-Coronel Médica Michelle Abati Bordeaux Rego Ronconi, Major Médica Elga Dias Gomes, Major Médica Mônica Barreto Santos, Capitão Médico Paulo Pires Júnior, Capitão Médica Aline Zandomeneghe Pereira Franco, Tenente Enfermeira Débora Fernanda Haberland e Tenente Enfermeira Letícia Lima Borges e teve como inspiração o resgate de 34 cidadãos brasileiros e familiares que estavam na província de Wuhan, China, local considerado epicentro global do coronavírus naquele ano.

O transporte de pacientes potencialmente contaminados por agentes biológicos reiterou a necessidade de uma ação planejada. Neste sentido, o IMAE foi designado pelo Comando da Aeronáutica (COMAER) para a missão, uma vez que esta unidade é considerada referência no ensino de ações concernentes à evacuação aeromédica envolvendo acidentes biológicos, químicos, radiológicos e nucleares.

Para garantir a segurança de todos os envolvidos, a operação contou com duas aeronaves EMBRAER 190 e com uma equipe de saúde composta por três médicos, dois enfermeiros, um elemento de controle (militar responsável por manter o controle de biossegurança a bordo), além de um médico do Ministério da Saúde a bordo de cada aeronave.

Segundo os autores, a utilização de medidas adequadas de isolamento e proteção, somada a qualificação e formação contínua da equipe são os principais fatores para o sucesso de qualquer tipo de missão de evacuação aeromédica, especialmente as que envolvem produtos acidentes biológicos, químicos, radiológicos e nucleares.

Clique aqui para conferir o artigo na íntegra.

Foto: IMAE

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).