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Ilha Fiscal: O Renascimento do Patrimônio Histórico da Marinha do Brasil

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Repleta de história e de uma beleza arquitetônica única, a Ilha Fiscal localizada na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, é um verdadeiro marco na paisagem carioca. Após um ano e meio fechada para obras de recuperação estrutural, conservação e restauração, a Marinha do Brasil (MB) anuncia a reabertura do local neste sábado (08). Ao longo de sua jornada, a Ilha Fiscal serviu como uma espécie de mirante histórico, observando a evolução da cidade ao longo de várias décadas, e agora, ela está pronta para receber novamente seus visitantes, revigorada e ainda mais encantadora.

Novidades em Exposição

Galeota D. João VI volta a ser exibida, após 10 anos longe do público

Entre as novidades da reabertura, a Ilha Fiscal retoma a exposição “Ilha Fiscal: um neogótico em terras tropicais” que ressalta sua rica arquitetura em estilo neogótico provençal e a arte em cantaria, elementos que a distinguem entre as demais construções da região. Além disso, no circuito expositivo permanente, os visitantes poderão apreciar a Galeota D. João VI, a embarcação mais antiga preservada no Brasil, que foi usada pela Família Real e retorna à exposição após 10 anos longe dos olhos do público.

O Espaço Cultural da Marinha: Uma Jornada à Parte

A experiência da visita à Ilha Fiscal se estende para além de suas margens. O ingresso para a Ilha Fiscal dá direito a visitar as atrações do Espaço Cultural da Marinha (ECM), como cortesia. Com uma área expositiva de cerca de 1,1 mil metros quadrados, o ECM é instalado nas antigas docas da Alfândega, sobre uma área aterrada na segunda metade do século XIX, e inaugurado em 1996. Ali, é possível visitar uma série de exposições permanentes que abrangem várias facetas da Marinha, incluindo aeronaves de combate, veículos blindados, navios-museu e até um submarino.

Um Mergulho na História

A Ilha Fiscal tem uma rica história que remonta ao Império Brasileiro. Construída a pedido do Imperador Dom Pedro II, no final do século XIX, para ser um posto alfandegário do Porto do Rio de Janeiro, a ilha é famosa por ter sido palco do “Último Baile do Império”, evento que ocorreu seis dias antes da Proclamação da República, em 1889. Transferida para a MB pelo Ministério da Fazenda, em 1913, a Ilha Fiscal é, hoje, um dos pontos de interesse mais visitados do Rio de Janeiro, com uma média de 40 mil visitantes anuais, antes da pandemia. A reabertura da Ilha Fiscal é uma oportunidade para os visitantes vivenciarem a história e a cultura brasileira de uma forma única e cativante.

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