Hospital de Campanha do Corpo de Fuzileiros Navais inicia atendimentos em São Sebastião/SP

Militares da saúde, engenharia, logística, infantaria e operações especiais compõem equipe na localidade.

Marinha do Brasil

No dia 23 de fevereiro, o navio Atlântico da Marinha do Brasil projetou equipe multidisciplinar do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) na localidade paulista de São Sebastião, atingida pelas fortes chuvas da última semana. O grande porte do navio possibilitou que, com o grupo, também fossem levados equipamentos, maquinários e materiais que serão diretamente utilizados em apoio humanitário à comunidade.

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Um dos destaques do apoio enviado está na estrutura completa de um Hospital de Campanha (HCamp) com 300 leitos, que teve o início dos atendimentos à população ocorrido na tarde desta sexta-feira (24). Trinta leitos do HCamp já chegaram à região prontos a bordo do navio Atlântico, montados ainda durante a sua travessia do Rio de Janeiro até o porto de São Sebastião/SP, e aguardam previsão de funcionamento. O HCamp estará aberto ao público diariamente das 8h às 18h. O hospital, que é de responsabilidade da Unidade Médica Expedicionária da Marinha – UMEM, tem estrutura com Consultório Médico (Clínico Geral), Consultório Pediátrico, 01 leito SEP (Serviço de Estabilização do Paciente) e 06 leitos enfermaria/curativos.

O Grupamento Operativo dos Fuzileiros Navais de Apoio à Defesa Civil (ApDefCiv) está composto por militares da saúde, engenharia, logística, comunicação, infantaria e operações especiais e há integrantes com ampla experiência de atuação em situações de catástrofes naturais e acionamentos humanitários, já tendo trabalhado em missões de paz no Haiti e no Líbano. Ao todo, são 180 fuzileiros; 18 viaturas (incluindo 7 caminhões, 4 viaturas com tração 4×4, 2 ambulâncias, 2 retroescavadeiras e 1 viatura do tipo Bobcat); material hospitalar e medicamentos.

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A celeridade na separação, no embarque e na prontificação, além do cuidado com a manutenção de equipamentos, materiais e maquinários são características da projeção anfíbia com caráter expedicionário e de pronto emprego do Corpo de Fuzileiros Navais, que investe em programas de treinamento dos militares voltados a assistências humanitárias e apoio à Defesa Civil.

Sobre o Grupamento Operativo dos Fuzileiros Navais de Apoio à Defesa Civil (ApDefCiv)

A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) é a tropa anfíbia da Marinha do Brasil, atuando em operações de guerra naval, ações de emprego limitado da força e atividades benignas. Desde 2011, após deslizamentos de terra ocorridos em Nova Friburgo/RJ, a FFE mantém um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Apoio à Defesa Civil (ApDefCiv) em condições de pronto emprego, no período de dezembro a março, com vistas a cooperar com os órgãos e entidades relacionadas à Defesa Civil. Periodicamente, militares recebem treinamento e têm estabelecidos procedimentos padronizados diante desse tipo de catástrofe natural.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).